
Professora é assassinada a facadas e suspeito diz ser ex-cunhado da vítima

‘Ela fez a cama da minha esposa para ela se separar de mim’, diz suspeito. Polícia informou que espera parentes para confirmar relação familiar.”
Uma professora foi assassinada a facadas no início da noite desta segunda-feira (10) em João Pessoa. O crime aconteceu na avenida Juarez Távora, Zona Norte da capital paraibana. As primeiras informações divulgadas pela polícia, apontavam para uma suspeita de latrocínio, mas na Central de Polícia, o suspeito do assassinato informou que era ex-cunhado da vítima, e que o motivo do crime seria um suposto desentendimento pessoal entre os dois.
Segundo o suspeito do crime, a professora assassinada era irmã de sua ex-mulher e teria sido responsável pela sepração dele. “Ela fez a cama da minha esposa para ela se separar de mim”, afirmou. O delegado Paulo Josafá da Delegacia de Homicídios da capital informou que a perícia continua trabalhando no levantamento das informações e que espera parentes da professora que possam confirmar se realmente existe o parentesco entre a vítima e o suspeito. Para o delegado a hipótese de latrocínio está praticamente descartada.
No local do crime, a Polícia Militar ouviu de testemunhas que a professora fazia sempre o mesmo caminho todas as tardes e que ela teria reagido a um assalto quando foi esfaqueada.
A faca usada para matar a mulher foi deixada pelo suspeito no local, onde houve, segundo a polícia, uma tentativa de espancamento por parte dos moradores e ele foi perseguido quando a Polícia Militar realizou a prisão dele.
A escola onde a professora dava aulas, no bairro dos Estados, divulgou nota em uma rede social onde declara luto pelo falecimento da professora e informa aos pais que todas as aulas desta terça-feira (11) estão suspensas. A nota diz ainda que a escola está ‘profundamente triste e em solidadriedade com a família da professora’. O corpo da vítima foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal da capital.
Do PBVale com G1PB
Prefeito de Baía da Traição se envolve em colisão frontal e motociclista sofre ferimento grave

“Polícia Militar e testemunhas informaram que condutor da motocicleta teria invadido o sentido contrário, chocando-se com o veículo conduzido pelo gestor.”
O prefeito Manuel Messias Rodrigues, do município de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba, a 92 km de João Pessoa, envolveu-se em uma colisão frontal com um motociclista na aldeia Monte Mó (Vila Regina), na cidade vizinha de Rio Tinto, na noite desta segunda-feira (10).
O gestor municipal trafegava sozinho em um automóvel Chevrolet Cobalt, que pertence à prefeitura. O outro veículo envolvido foi uma Honda Pop, que colidiu com o lado direito da frente do carro, fazendo com que o condutor, de cerca de 50 anos, sofresse uma fratura exposta na perna direita.
Segundo o Cabo Albuquerque, da Polícia Militar de Rio Tinto, o prefeito seguia no sentido de Baía da Traição, quando o motociclista invadiu o sentido contrário da pista, causando a colisão na via, que é pavimentada e se encontra em perímetro urbano.
“O Samu foi acionado e prestou socorro ao motociclista, fazendo o direcionamento do mesmo para o Hospital de Trauma de João Pessoa”, contou o policial, acrescentando que, com o impacto, Manuel Messias, que não sofreu ferimentos, teve uma alta na pressão arterial e necessitou de atendimento no Hospital Municipal de Rio Tinto, onde foi medicado e liberado. Ele passa bem.
De acordo com o assessor administrativo da prefeitura de Baía da Traição, Eliabe Félix, que esteve no local, o homem apresentava sinais de embriaguez.
“A esposa e a filha se fizeram presentes e afirmaram que já estavam esperando que algo do tipo acontecesse, devido ao alcoolismo”, disse o assessor.
A assessoria de imprensa do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena ainda não havia divulgado boletim médico informativo sobre o estado de saúde do acidentado.
Da redação, Por Gustavo Nogueira
CARÊNCIA VERSOS OPULÊNCIA

Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.
Em São Paulo fiz amizades, recebi farto aconchego da família, andei de metrô, visitei o Parque Ibirapuera, andei na feira livre de Jaçanã e no famoso comércio da Rua 25 de Março, onde conheci o Mercado Municipal, o tem de tudo, do bom e do melhor.
Conheci a Avenida Paulista, onde está retratada a cara da riqueza do poder econômico brasileiro e, pra variar, passei em frente à famosa Clínica do não menos famoso tarado/cínico/ex-médico Abdelmasscih.
Conheci o prédio do TRTSP, aquele do superfaturamento, que levou o Juiz Nicolau dos Santos Neto a ficar conhecido internacionalmente como “o juiz Lalau”.
É claro que em apenas dez dias não teria como medir a grandeza da cidade de São Paulo, muito menos relacioná-la com a nossa pequenina Paraíba velha de guerra.
Porém, com a curiosidade aguçada, pela vontade de ver sempre mais, é possível, sim, fazer uma superficial avaliação, na proporção do pequeno espaço de tempo.
Interessante é que, apesar de tanto se falar que aquela cidade foi invadida por paraibanos, não tive contato com um se quer, ao contrário, de nordestinos o que mais vi foi cearenses.
Mas de tudo (ou quase tudo) eu vi um pouco. O suficiente para sentir orgulho da Paraíba, pois, pelo menos, concluí que as mazelas daqui são inferiores às de lá.
Por exemplo: Constatei que a frota de ônibus urbanos (em qualidade) é bastante inferior à nossa;
Estranhável também, por todos os aspectos, para uma cidade daquele porte, é o número de motoristas de ônibus dirigindo pendurados ao celular, discutindo seus problemas, ou às gargalhadas, como se estivessem sentados numa roda de amigos;
O vício de fumar naquela cidade ainda é, também, muito comum. Principalmente entre as mulheres. Seja na rua, no ônibus ou dirigindo seu próprio carro, aqui ali a gente encontra uma mulher, ou mais de uma, fumando, tranquilamente.
E ao contrário do que poderíamos imaginar, é mais comum ainda encontrarmos pessoas sem teto, esmolambadas, andando pelas ruas ou dormindo ao relento.
Farto é o número de pinguços, de cara inchada, que amanhecem o dia nos botecos, bebendo cachaça, o que me fez lembrar o Bar do Releixo, de Luiz do Coco, em Mamanguape.
E essa eu vi na Praça da Sé: Nas proximidades da Avenida Paulista, onde fica localizado o núcleo da opulência financeira do país, um dos quadros mais deprimentes que se pode imaginar, pessoas paupérrimas, aos montes, se drogando em praça pública, aos olhos da polícia militar, que à distância observava inerte, simbolizando a incompetência do governo, diante de tão lastimável quadro.
Pois bem. Em São Paulo constatei o que eu resumo como sendo o contraste da carência versos opulência.
Por Sebastião Gerbase (Basinho)
O que é doença arterial coronariana?
