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domingo, 28 abril 2024
                             

Chama olímpica chega ao Brasil e Mamanguape recebe em junho o revezamento da tocha

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Carlos Arthur Nuzman desembarca com o fogo olímpico: dirigente se emocionou antes de descer (Foto: Raphael Andriolo)
Carlos Arthur Nuzman desembarca com o fogo olímpico: dirigente se emocionou antes de descer (Foto: Raphael Andriolo)

Foram dias de espera. Desde o dia 21 de abril, quando foi acesa, a chama olímpica circulou por Grécia e Suíça. Por volta das 7h30 desta terça-feira (3), um dos principais símbolos dos Jogos Olímpicos desembarcou em Brasília após um esquema especial de transporte de Genebra para o Distrito Federal. Agora, tem a missão de percorrer 327 cidades e transmitir o espírito olímpico a um país abalado por crises política e econômica às vésperas dos Jogos.

Caças acompanharam a chegada do avião com a chama olímpica (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Caças acompanharam a chegada do avião com a chama olímpica (Foto: João Gabriel Rodrigues)

A chama olímpica deixou Genebra na noite de segunda-feira, horário local. Durante o voo, as quatro lamparinas acesas com o fogo olímpico foram cuidadas por guardiões treinados anteriormente. No avião, estavam Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016; Giovane Gávio, bicampeão olímpico com a seleção de vôlei; convidados de patrocinadores e da organização, como as celebridades de redes sociais Maju Trindade e Thainara OG; os criadores da tocha, Gustavo Chelles e Romy Hayashi, e jornalistas. Durante a parte final do viagem, a aeronave foi acompanhada por dois aviões de caça da Força Aérea Brasileira.

Antes de descer do avião com as lamparinas, Nuzman fez um discurso emocionado para todos presentes no voo. Do aeroporto, o dirigente seguiu para o Palácio  do Planalto, onde chegou pouco antes das 9h para participar de uma cerimônia com a presença da presidente Dilma Rousseff. A governante acendeu a tocha na pira olímpica e passou para as mãos de Fabiana, capitã da seleção brasileira de vôlei e bicampeã olímpica. A jogadora foi escolhida pela própria presidente, que desejava que a primeira atleta a carregar a tocha fosse uma jogadora da equipe que buscará o terceiro ouro seguido no Rio.

O caminho da tocha rumo ao Brasil foi marcado pela esperança de que o símbolo poderá unir um país dividido. Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach afirmou esperar que o símbolo ajude a melhorar os ânimos da população. Carlos Arthur Nuzman adotou o mesmo discurso.

“Os índices que temos de popularidade dos Jogos no Rio de Janeiro estão na faixa de 75%, que é superior a outros Jogos. A chegada da chama e da tocha certamente vai trazer um interesse maior, porque a população começa a vivenciar não só notícias, mas também as emoções daqueles que participam, que vão contar suas histórias. É uma alegria muito grande começar a caminhada em direção ao Brasil, onde vamos poder oferecer a 12 mil condutores da tocha momentos de enorme felicidade e poder unir o Brasil todo em torno dos Jogos Olímpicos. É um dos momentos especiais que estamos vivendo”, disse Nuzman.

Apesar de todo o esquema especial, o caminho até o Brasil foi tranquilo. Sem grandes turbulências, a maior parte dos passageiros aproveitou o tempo para descansar. Os guardiões se mantiveram sentados nas primeiras fileiras da classe econômica. Após o assédio para fotos e filmagens no início da viagem, foram poucos os que se levantaram para acompanhar a chama durante o voo. Durante todo o tempo de viagem, as quatro lamparinas foram cuidadas pelos guardiões Humberto Freire, Alice Cardoso, Marco Elias e Marcelo Barros, escolhidos após um processo de seleção.

Além deles, outros três guardiões foram treinados para o percurso entre as 327 cidades pelo Brasil. Eles terão a missão de acompanhar os 12 mil condutores da tocha no país. Por isso, entre as exigências do comitê, estavam a boa forma física e a capacidade de correr longas distâncias todos os dias.

Chama teve proteção especial ao longo do voo de Genebra para Brasília (Foto: Divulgação/Rio 2016)
Chama teve proteção especial ao longo do voo de Genebra para Brasília (Foto: Divulgação/Rio 2016)

Pelas normas de segurança da aviação, apenas quatro lamparinas eram permitidas no voo. Outras cinco serão usadas no percurso em solo brasileiro. Por proibição, não houve o abastecimento das lanternas durante o percurso. Os guardiões, então, precisaram se preocupar com o tamanho da chama para que o querosene durasse toda a viagem. Estavam treinados também para reacender a chama caso uma delas se apagasse. Não foi necessário.

Todos os guardiões passaram por treinamento específico da LATAM antes do voo. Apenas dois, porém, têm o certificado da companhia aérea para efetuar os procedimentos necessários durante a viagem de pouco mais de 11 horas entre Genebra e Brasília. Por isso, precisaram se revezar nas idas ao banheiro e nas horas de descanso rumo ao Brasil.

Giovane Gávio e os caças da escolta: chegada da Chama Olímpica foi cercada de emoção (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Giovane Gávio e os caças da escolta: chegada da Chama Olímpica foi cercada de emoção (Foto: João Gabriel Rodrigues)

Entre os presentes no voo, Giovane já havia vivido uma experiência parecida, durante o transporte da chama pan-americana para o Rio de Janeiro, antes do Pan de 2007. Primeiro brasileiro a carregar a tocha dos Jogos, durante a cerimônia de acendimento em Olímpia, no dia 21 de abril, o bicampeão olímpico se mostrou empolgado por fazer parte da viagem. Espera, porém, que o povo brasileiro saiba separar a tensão diante dos problemas políticos e econômicos do país da emoção de viver a experiência de sediar as Olimpíadas pela primeira vez.

No voo, também esteve presente a carioca Lara Leite de Castro, primeira brasileira a conduzir a tocha olímpica na história, antes dos Jogos de Barcelona. Agora, ela, que mora em São Lourenço, em Minas Gerais, terá a chance de reviver o momento ao participar do revezamento nesta terça-feira, em Brasília.

Mamanguape recebe em junho o revezamento da tocha olímpica

A chama olímpica passará ao todo por mais de 300 cidades, espalhadas pelas cinco regiões do país. No estado da Paraíba, 07 (sete) cidades receberão o revezamento da tocha. No dia 02 de junho ela passará por Pedras de Fogo, Itabaiana e Campina Grande. No dia 03 de junho segue por Guarabira, Sapé e João Pessoa. A cidade de Mamanguape fecha o revezamento no estado com a passagem da Tocha Olímpica no sábado, dia 04 de junho.

Da Redação, com Globoesporte

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