
O PSB começa a discutir formalmente a possibilidade de fusão com o PPS. Os dois partidos abriram conversas no ano passado, entre Eduardo Campos e Roberto Freire. Com a morte de Campos, o assunto parou. E será agora retomado em reunião da executiva do PSB, marcada para esta terça-feira (28) em Brasília.
Os dois partidos andaram juntos no ano passado – o PPS participou da coligação que lançou a candidatura de Eduardo Campos à Presidência e depois apoiou a candidatura de Marina Silva. Já era o processo de aproximação.
Nas primeiras conversas, Roberto Freire admitia manter a sigla “Partido Socialista Brasileiro”, e o número 40 do aliado.
Se a fusão vingar, a nova bancada ganhará dez deputados eleitos pelo PPS e ficará com 42 deputados – a quarta maior na Câmara; e mais um senador – ficando a bancada com sete.
Os dois partidos, no entanto, tiveram comportamentos diferentes nos últimos anos: o PSB se aliou ao governo do PT em 2003 e apoiou a reeleição de Lula em 2006 e a primeira campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Já o PPS sempre foi crítico do governo petista e se tornou aliado sistemático do PSDB nas mesmas campanhas presidenciais.
Por Cristiana Lobo, do G1