
Por Felipe França – O cenário político para as eleições de 2026 já começa a se desenhar com movimentos estratégicos, e um dos partidos que mais chama atenção nesse momento é o Republicanos.
Com nomes de forte densidade eleitoral como Adriano Galdino, Felipe Leitão e Olívia Motta, a legenda se consolida como uma das mais competitivas da Paraíba. Estima-se que só esses três nomes somem, juntos, cerca de 150 mil votos — número expressivo diante do quociente eleitoral da última eleição, que foi de 63 mil votos.

Essa força eleitoral cria um efeito magnético: candidatos com boa base de votos, mas com pouco apoio institucional, começam a mirar o partido como caminho viável para se eleger. É o caso do presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley, que deixa o PSD e pode migrar para o Republicanos.
Além dos três nomes citados, a legenda conta ainda com uma seleção: Wilson Filho, Michel Henrique, Danielle do Vale, Márcio Roberto e Jutay Meneses. Na vaga de Francisca Motta fica (Olívia Motta).
O cálculo lógico
O cálculo é simples e pragmático: é melhor estar em um time com musculatura eleitoral real do que em partidos frágeis, onde poucos nomes competitivos tentam dividir poucos votos para garantir duas ou três cadeiras.
A movimentação de Dinho, se confirmada, segue a lógica dos candidatos com mandato: escolher partidos com estrutura, nomes competitivos e chances reais de alcançar o quociente.
Enquanto alguns partidos insistem em isolar lideranças com potencial, o Republicanos comandado pelo federal Hugo Motta dá sinais claros de que quer jogar para ganhar. E está conseguindo.
Essa atratividade não é apenas um reflexo da força eleitoral, mas também da leitura política estratégica do partido. Em um jogo onde os números falam alto, quem soma votos tem vez.