24.2 C
Mamanguape
sexta-feira, 17 maio 2024
                             

Busca por submarino argentino desaparecido envolve dez países

Mais Lidas

Redação PB Vale
Redação PB Valehttp://www.pbvale.com.br
O PBVale é um veículo de comunicação ágil, com linguagem acessível e totalmente focada no digital. Informar, escutar, interagir, debater, denunciar, diversificar, entreter e prestar serviço à sociedade do Vale do Mamanguape e da Paraíba são especialidades do portal.
Preocupação maior é com a reserva de oxigênio para 44 tripulantes

Dez países estão empenhados na busca ao submarino argentino San Juan, que desapareceu há seis dias no Atlântico. A maior preocupação é com a reserva de oxigênio a bordo.

A terça-feira (21) começou com esperança para as famílias dos tripulantes do San Juan. Botes salva-vidas e sinalizadores foram encontrados na área de buscas pelo submarino, desaparecido há seis dias. Mas, logo depois, o porta-voz da Marinha argentina desmentiu que eles pertencessem ao San Juan.

Os parentes continuam acreditando que tudo vai acabar bem. O San Juan desapareceu no dia 15 de novembro quando navegava de Ushuaia para Mar del Plata. Na sua última posição conhecida, a embarcação estava no mar argentino, a 460 quilômetros de Puerto Deseado.

O San Juan é um dos três submarinos da frota argentina, de fabricação alemã. Tem 65 metros de comprimento, sete de largura e leva 44 tripulantes, entre eles, a primeira mulher submarinista da América do Sul, Eliana Maria Krawczyk, de 34 anos.

Navios e aviões da Argentina e de outros nove países participam das operações em uma área de aproximadamente 500 mil quilômetros quadrados: uma região com ondas de até sete metros e ventos de 80 quilômetros por hora.

Nesta terça-feira (21), o Jornal Nacional embarcou no submarino Timbira, da Marinha Brasileira, que é da mesma categoria do San Juan. O espaço interno de um submarino convencional é apertado, espremido. Por isso, em caso de emergência, a tripulação tem que estar muito bem treinada para evitar atropelos. E em uma grande emergência ou em uma situação de perigo real, o que a maioria das pessoas quer saber é quanto tempo de oxigênio a tripulação dispõe enquanto o submarino está no fundo do mar, e não consegue vir à tona. Nesse caso, a tripulação tem que ficar de olho em dois medidores, no de gás carbônico e no de oxigênio.

“Não é possível responder com exatidão. O que podemos inferir, a partir das experiências e dos projetos usuais nos padrões convencionais, é que esse parâmetro deve ser em torno de duas semanas”, explicou o comandante do submarino Timbira, capitão de fragata Leonardo Braga Martins.

Desastres com submarinos não são comuns. O último grande caso aconteceu há 17 anos. Em agosto do ano 2000, o submarino nuclear Kursk, considerado o orgulho da Marinha Russa, afundou no mar de mar de Barents depois de uma explosão interna, matando os 118 tripulantes a bordo.

Uma das maneiras de escapar de um submarino com problemas é usando uma roupa especial que ajuda a flutuar. Em maio de 2014, o repórter Ari Peixoto participou de uma operação simulada, em uma profundidade de 20 metros.

“Existem registros de escape durante exercícios que excederam a profundidade de 150 metros. Mas a medida em que o escape ocorra em profundidades maiores, os riscos das doenças descompressivas ao atingir a superfície se tornem maiores”, disse o comandante Leonardo Braga Martins.

O tempo na região das buscas está melhorando, o que pode facilitar a localização do San Juan.

“Sempre com a esperança de que eles possam ser salvos e possam regressar para suas casas em segurança”, declarou o comandante.

Jornal Nacional 

- Publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -

Últimas

Cidades inteiras podem ser deslocadas no Rio Grande do Sul após cheias

As fortes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, desde o fim de abril, podem obrigar o deslocamento de...
- Publicidade -

Relacionados

- Publicidade -