25.3 C
Mamanguape
domingo, 4 maio 2025
                          

ABJD pede que Roberto Jeffeson volte à prisão por chamar Cármen Lúcia de “prostituta arrombada”

Mais Lidas

Redação PB Vale
Redação PB Valehttp://www.pbvale.com.br
O PBVale é um veículo de comunicação ágil, com linguagem acessível e totalmente focada no digital. Informar, escutar, interagir, debater, denunciar, diversificar, entreter e prestar serviço à sociedade do Vale do Mamanguape e da Paraíba são especialidades do portal.

A Associação Brasileira De Juristas Pela Democracia (ABJD) apresentou ao ministro Alexandre de Moraes um pedido de revogação de prisão domiciliar do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), em reação ao vídeo publicado por ele na última sexta-feira (21), em que agride a ministra Cármen Lúcia por discordar do seu voto no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obrigou a retirada de fake news da emissora de rádio, TV e plataformas de internet Jovem Pan.

“Eu tô indignado, fui rever o voto da bruxa de Blair, da Cármen ‘Lúcifer’, na censura prévia à Jovem Pan, olhei de novo, não dá pra acreditar… Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas, arrombadas, né? Que aí viram pro cara e dizem ‘Ih, benzinho, no rabinho? Nunca dei o rabinho, é a primeira vez’… Ela fez pela primeira vez, ela abriu da inconstitucionalidade pela primeira vez… Ela diz assim, “é inconstitucional censura prévia, é contra a súmula do Supremo, mas é só dessa vez, benzinho… Bruxa de Blair, é podre por dentro e horrorosa por fora, é uma bruxa, uma bruxa… Se puser um chapéu bicudo e uma vassoura na mão, ela voa… Deus me livre dessa mulher que tá aí nessa latrina que é o Tribunal Superior Eleitoral”, disse Roberto Jefferson.

Além de considerar o ataque violento e de caráter misógino, a entidade aponta no pedido sucessivos descumprimentos das medidas cautelares determinadas por Moraes ao ex-deputado, que já é investigado no inquérito das milícias digitais. Ao conceder a prisão domiciliar, em janeiro deste ano, entre outras coisas, Moraes o proibiu de usar redes sociais.

Na notícia de crime (leia aqui na íntegra), a ABJD aponta o discurso de ódio contra uma mulher, ofendendo a sua dignidade com insultos e xingamentos e também crimes contra a honra previstos na Constituição e no Código Penal, como injúria, calúnia e difamação.

Alexandre de Moraes se manifestou no sábado (22), pelo Twitter, e considerou a atitude de Roberto Jefferson típica de pessoas “covardes e insignificantes”.

“As agressões machistas e misóginas contra a Min Carmen Lúcia, exemplo de magistrada, demonstram a insignificante e covarde estatura moral daqueles que pretendem se esconder em uma criminosa “liberdade de agressão”, que não se confunde com a liberdade de expressão”, escreveu Alexandre de Moraes.

Veja declaração:

Brasil de Fato

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas

Cal Filho oficializa apoio a Ruy Carneiro e a ex-prefeita de Riachão do Poço durante festa de 31 anos de Cuité de Mamanguape

Durante as comemorações pelos 31 anos de emancipação política de Cuité de Mamanguape, na noite desta sexta-feira (3), o...
- Publicidade -

Relacionados

- Publicidade -