
A Patrulha Indígena completou, nesse domingo (19), três anos de implantação do serviço de policiamento voltado para reforçar a segurança nas 32 aldeias potiguaras das cidades de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação, localizadas no Litoral Norte da Paraíba. A iniciativa do Governo do Estado é pioneira no país, onde a própria polícia militar assume o papel de levar mais esse serviço para a população indígena, promovendo a inclusão social dos índios.
O comandante da 2ª Companhia Independente, capitão Alberto Filho, definiu como uma parceria de bons frutos essa aproximação da força pública do Estado com a população indígena. “Primeiro por permitir que a PM assuma esse papel solidário de ser interlocutora das soluções para os problemas que afligem à população das aldeias, orientação que nos é repassada pelo próprio comandante-geral. Segundo porque nos trás informações acerca de pessoas suspeitas e fortalece a instituição com outros órgãos públicos, a exemplo do Ministério Público Federal, com quem firmamos termos para promover mais segurança para a população indígena”, detalhou.
A comemoração dos três anos da patrulha indígena foi realizada pelos próprios índios, durante a celebração do dia do índio, que aconteceu nesse domingo (19), no município da Baía da Traição. Na oportunidade, foi feita uma homenagem ao ex-secretário chefe da casa militar, coronel Fernando Chaves, que faleceu em um acidente de carro, no ano passado.
Patrulha Indígena – O serviço conta com duas viaturas circulando durante 24 horas pelas aldeias potiguaras da região. Parte do efetivo policial é composto por policiais militares que também são índios, o que resulta em uma aproximação ainda maior com a população local.
Da redação
Com assessoria