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sexta-feira, 26 abril 2024
                             

União Europeia apela por pausa humanitária imediata em Gaza

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Redação PB Vale
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Vinte e seis dos 27 países da União Europeia (UE) apelaram hoje para uma “pausa humanitária imediata” na Faixa de Gaza.

Ao final da reunião dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE), o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou que vinte e seis dos 27 países da União Europeia (UE) apelaram hoje para uma “pausa humanitária imediata” na Faixa de Gaza, em uma posição inédita do bloco, que a Hungria recusou. “O pedido significa uma parada dos combates para depois permitir um cessar-fogo duradouro”, explicou Borrell.

Esta é a primeira vez que uma ampla maioria na UE contempla a necessidade de um cessar-fogo em Gaza, uma vez que o consenso a que os líderes europeus conseguiram chegar desde o início da guerra se limitou a apelos a pausas e corredores humanitários. “Os 26 países manifestaram estar muito preocupados com a possibilidade de uma ofensiva em Rafah, no sul da Faixa de Gaza”, garantiu Borrell.

Hungria rejeita sanções contra colonos israelitas  na Cisjordânia

Em Bruxelas, na reunião da UE, a Hungria rejeitou ainda qualquer tipo de sanções contra “colonos israelitas violentos” na Cisjordânia, revelou o chanceler português João Gomes Cravinho, lamentando que Budapeste continue a impedir a unanimidade europeia.

“O regime de sanções obriga a unanimidade. A Hungria tornou claro que em nenhuma situação apoiaria sanções contra os colonos, portanto, estamos vendo como é que podemos os 26 membros, individualmente, avançar com um conjunto de medidas contra colonos violentos que cometem todo o tipo de crimes na Cisjordânia”, disse Cravinho. O chefe da diplomacia de Portugal na UE também afirmou que houve oposição da Hungria a um apelo conjunto para que não se fizesse uma operação militar terrestre em Rafah.

Já o ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Michael Martin, alertou Israel contra o lançamento de uma ofensiva em Rafah, ataque que considera que seria absolutamente catastrófico, seria injusto. “O mundo está chocado com o nível de desumanidade em Gaza. Mais de 1,5 milhões de pessoas estão amontoadas num lugar muito pequeno de Gaza. Estão cansadas, exaustas, não têm outro lugar para ir. Como alguém pode pensar em aumentar esse trauma?”, questionou.

“A Irlanda é a favor de sanções contra os colonos violentos na Cisjordânia, mas lamentamos que a unidade e a unanimidade ainda não tenham ocorrido no Conselho dos Negócios Estrangeiros até a data”, afirmou, acrescentando que os civis de Gaza estão vivendo “um inferno na terra”.

A Espanha, por sua vez, já declarou que irá implementar sanções individuais a colonos israelitas “violentos”, mesmo que não haja um acordo com a União Europeia.

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