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domingo, 19 maio 2024
                             

Revoltas instigadas por Trump semeiam caos em Washington

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Redação PB Vale
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Milhares de simpatizantes do presidente Trump cercam o Capitólio e impedem confirmação da vitória do democrata.

O caos tomou conta de Washington nesta quarta-feira quando o Congresso se dispunha a confirmar o democrata Joe Biden como próximo presidente, uma formalidade que normalmente ocorre sem maiores problemas e que neste 6 de janeiro de 2021 ficará escrita nos livros de história. Milhares de seguidores de Donald Trump, atiçados por suas acusações infundadas de fraude eleitoral, cercaram o Capitólio e ultrapassaram de forma violenta os cordões policiais, provocando confrontos dentro do edifício. A sessão foi suspensa, a cidade decretou toque de recolher, a Guarda Nacional foi mobilizada e o mundo viu uma imagem incomum dos Estados Unidos, o país que se orgulha de ser a primeira democracia do mundo.

O vice-presidente Mike Pence foi evacuado e os legisladores se colocaram a salvo enquanto a polícia usava gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes dentro do prédio, tentando evitar medidas mais duras que desencadeassem uma escalada de violência. Uma mulher morreu depois de um disparo, segundo a polícia. Na televisão foi possível ver imagens de agentes de segurança com armas em punho protegendo as portas das salas do plenário e de cidadãos quebrando as janelas para entrar. Os comentaristas repetiam frases como: “Isto é os Estados Unidos da América” e “Isto é o Congresso dos Estados Unidos”, desconcertados diante da deriva de seu país.

Por volta das 16h30 (18h30 em Brasília), com a situação fora de controle havia horas, Trump publicou uma declaração gravada pedindo que seus seguidores abandonassem o local, mas jogou mais gasolina no fogo insistindo que lhes tinham “roubado” a eleição. “Vão para casa, amamos vocês, são muito especiais, mas têm de ir para casa”, disse. O presidente eleito, Joe Biden, denunciou que o ocorrido foi “uma insurreição, não um protesto” e instou Trump a pedir o fim do assédio. Às 17h ainda não havia dados conclusivos sobre os detidos ou feridos. Entre os grupos de manifestantes, a participação do grupo de extrema direita Proud Boys era esperada há dias.

A capital norte-americana era uma panela de pressão desde o início da manhã. O Senado e a Câmara dos Representantes realizavam a sessão conjunta prevista pela Constituição para contar os votos eleitorais enviados por cada Estado e certificar a vitória de Biden, enquanto Trump continuava pressionando os membros do seu partido e agitando seus seguidores com o fantasma da eleição fraudulenta que, como concluíram a Justiça e as autoridades, não o é.

El País

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