Um novo balanço das autoridades norte-americanas elevou de 11 para 25 o número de mortos na Califórnia na sequência dos incêndios que atingem o sul e o norte daquele estado dos Estados Unidos. As equipes de resgate encontraram no sábado mais 14 cadáveres em Paradise, no interior de habitações e de viaturas, informou em conferência de imprensa o xerife do condado de Butte, Korey Honea.
Segundo Honea, o incêndio tornou-se o terceiro mais mortal da Califórnia desde que existem registros, com o número de mortes ultrapassando o de um incêndio em 2017 que devastou a cidade de Santa Rosa.
Uma quinta equipe ligada às operações de buscas já se encontra no local para procurar restos mortais, informou o xerife, que sublinhou ainda o fato de se encontrarem 110 pessoas desaparecidas até neste momento.
Em alguns casos, os investigadores só conseguiram recuperar ossos e fragmentos ósseos, adiantou, encorajando os membros da família dos desaparecidos a enviarem amostras de DNA para que estas possam ser comparadas com os restos mortais recuperados.
Korey Honea disse na sexta-feira que sete pessoas tinham sido encontradas carbonizadas dentro dos seus carros, uma próxima da sua viatura e uma outra no interior de uma habitação.
Já os dois corpos em Malibu foram encontrados numa zona pouco povoada da estrada Mulholland, segundo a polícia de Los Angeles.
Depois de ter culpado as autoridades californianas por “absoluta má gestão” e dizer que não havia motivo para “estes massivos, mortais e onerosos” incêndios, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump voltou à rede social Twitter no sábado para afirmar solidariedade com todos os envolvidos.
“Os nossos corações estão com aqueles que combatem os fogos (…) e com as famílias” dos mortos, escreveu.
“Que Deus os abençoe a todos”, acrescentou Trump, que está naFrança para a comemoração dos 100 anos do final da I Guerra Mundial.
Trump notou que os fogos estão progredindo “muito, muito rapidamente – em alguns casos 80 acres por minuto”, pelo que as pessoas devem abandonar os locais e seguir as orientações das autoridades. Com informações da Lusa.