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quinta-feira, 25 abril 2024
                             

Nazistas assassinaram 26 milhões de pessoas em campos de concentração

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Redação PB Vale
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Judeus em campo de concentração nazista em Auschwitz, em 1939 The Hulton Deutsch Collection
Judeus em campo de concentração nazista em Auschwitz, em 1939 The Hulton Deutsch Collection

Reportagens da época mostram que prisões começaram antes da 2ª Guerra. Em maio de 1945, filme exibido no Rio mostra ‘as horrendas fábricas de morte e sadismo de Hitler’

Os campos de concentração começaram a ser utilizados na Alemanha até mesmo antes da Segunda Guerra Mundial. Uma reportagem do GLOBO de março de 1937 mostra que o campo de concentração para presos políticos era uma das “inovações” do regime nazista na época. O texto ainda diz que homens e mulheres já eram presos por suas convicções políticas e religiosas, sem mandado ou sem qualquer acusação formal contra eles. Na terminologia nazista, essas prisões eram chamadas de “campos de aprendizagem”. Ainda na década de 1930, estimava-se que de 20 a 25 mil pessoas estariam encarceradas naqueles locais, mas a lista oficial do governo Nacional Socialista apontava 3.694 presos políticos detidos e 1.067 “elementos antissociais”. Estavam incluídos nas categorias comunistas, socialistas, católicos, protestantes, judeus, agitadores, pessoas que passavam suas horas de lazer bebendo e pessoas que tentavam destruir empreendimentos do nacional socialistas.

Fotos do campo de Dachau, na Bavária, mostravam presos trabalhando para “embelezar” o campo e suprir suas próprias necessidades, segundo o governo alemão.

Já em 1942, as notícias do tratamento desumano que a Alemanha nazista dava a seus “inimigos” começou a circular pelo mundo, e chegou, inclusive, ao Brasil. Logo quando chegavam aos campos, os presos tinham seus cabelos raspados, recebiam um uniforme acinzentado e, depois de um banho de água fria, eram colocados em uma cova subterrânea minúscula, sem luz, onde ficavam por dias sem comida. Eram numerosos os casos em que os presos não sobreviviam sequer à “recepção”. No campo de Sachsenhausen, uma sala de 8 por 12 metros servia de dormitório para 175 prisioneiros. Eles se levantavam todos os dias às 5h, recebiam uma alimentação insuficiente, e eram obrigados a trabalhar por horas a fio — em tarefas de construção, drenagem e confecção de uniformes militares —, cantando hinos nazistas. Os espancamentos e torturas, como deixar um indivíduo em pé por três dias e três noites, eram frequentes. Outros eram abandonados sem roupas ao relento em pleno rigoroso inverno alemão.

A videorreportagem “Os horrores dos campos de concentração alemães”, distribuída pela Paramount, estreou no cinema Trianon, no Centro do Rio, em maio de 1945. O filme mostrou aos espectadores brasileiros “as horrendas fábricas de morte e sadismo inventadas por Hitler”. O anúncio, publicado no jornal, trazia um aviso que pedia para que as pessoas cardíacas e nervosas evitassem de assistir ao filme.

Ao fim da guerra, quando os campos foram abertos e os prisioneiros remanescentes libertados, O GLOBO noticiou que 26 milhões de pessoas haviam sido assassinadas pelo regime nazista em campos de concentração, segundo estatísticas oficiais apresentadas pelo governo francês. A maioria dos crimes foi praticada em Dachau, onde a média era de 12 a 14 mil nortes diárias. No dia 10 de julho de 1944, entretanto, os carrascos fizeram uma festa para celebrar o recorde do dia, matando então 24 mil homens, mulheres e crianças. Nesta época, os sobreviventes do Holocausto revelaram ao mundo a existência de câmaras de gás, usadas para assassinar judeus em massa dentro dos campos de tortura.

O Globo

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