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segunda-feira, 29 abril 2024
                             

A VITÓRIA DE QUEQUINHA

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Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.

Ah! Esse eu conheço… Contemporâneo velho de guerra! Naquele tempo (de tão insignificante que era a nossa intimidade com dinheiro), a gente fazia vaquinha para comprar uma meiota de “Sedução do Sorriso”, a melhor cachaça da região, fabricada no engenho do coronel Milton Cartaxo.

O caminho era estreito e cheio de obstáculos, mas ele nunca foi de fraquejar… Nem de se acovardar. Pagou caro por ser autêntico, mas pagou, com juros e correção. 

Quando adolescente, foi eleito vereador de Mamanguape, o mais votado, apoiado pela família Fernandes de Lima. A falta de vocação para a subserviência fez ecoar – de logo – o seu grito de independência política.

Passou a fazer oposição àquele grupo empresarial, sem levar em conta a estratosférica distância sócio/econômico/financeira, que separa o plebeu do usineiro. Nunca foi perdoado por isso. Daí por diante, carimbaram o estigma de que ele não era uma pessoa do bem, sob os argumentos de que era um moleque, arruaceiro, atrevido e outros maledicentes e improváveis adjetivos. Uma estratégia política que funcionou até certo ponto… Até antes da consolidação do sucesso da última eleição – digamos assim!

A falta de criatividade dos seus adversários, na última campanha, os levou a escorregarem nas cascas de banana que eles próprios espalharam pelo caminho. Não tendo o que dizer, negativamente, da candidata Eunice, centraram suas preocupações no marido dela, o Quequinha, repetindo uma cantilena, vencida e sem eco. Por trás disso o medo da austeridade e da honestidade do dito cujo.

Aí deu no que deu: Eunice eleita, a primeira prefeita de Mamanguape, graças aos incontáveis anos de persistência de Quequinha. Uma longa batalha, que, diga-se de passagem, culminou com o seu sucesso.

E esse negócio de dizer que Quequinha é quem vai mandar na prefeitura, não procede. Mas eu acho que é preciso, é justo, e ele deve mandar… Também! Uma vez que eles são um casal unido, inteligente, e bem intencionado. 

Por Sebastião Gerbase (Basinho)

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