Milhares de brasileiros e brasileiros lembram que no dia 18 de dezembro do ano que passou, na solenidade de diplomação dos “reeleitos”, presidente Dilma Roussef (PT) e do vice, Michel Temer (PMDB), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Dias Toffoli, afirmou em seu discurso, que “não haverá terceiro turno” nas eleições 2014.
Em sua declaração, Toffoli disse o seguinte: “as eleições de 2014, para o Poder Judiciário, são uma página virada. Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral”. Recado dado aos especuladores, para que eles se calem. Esta mesma posição é de acordo com o corregedor-geral eleitoral – toda a Corte do Tribunal Superior Eleitoral está ciente, claro em relação a cassar os 54.501.118 eleitores – que votou em Dilma e Temer.
Porém, ao menos seis governadores reeleitos e eleitos em outubro são alvos do Ministério Público Eleitoral (MPE) em pedidos de cassação de seus mandatos por suspeita de terem cometido irregularidades, no primeiro e segundo turno das eleições 2014.
As ações dos procuradores protocoladas à justiça envolvem Ricardo Coutinho, reeleito pelo (PSB) da Paraíba, Fernando Pimentel, do (PT) de Minas Gerais, Camilo Santana (PT) no Ceará, Wellington Dias (PT) de Piauí, Simão Jatene (PSDB) do Pará e Waldez Góes (PDT) no Amapá. Todos os pedidos atingem os vice-governadores eleitos.
Os processos a serem julgados merecem atenção dos membros do Tribunal Regional Eleitoral dos respectivos Estados, entretanto, as ações movidas pelo (MPE) na maioria das vezes não são julgadas procedentes pela Corte Eleitoral por falta de provas.
Será que as declarações dadas à imprensa por Dias Tofolli poderá ou não, virar um efeito “dominó”? Não haverá terceiro turno nas eleições 2014? A presidente Dilma fez campanha para sua reeleição, não foi diferente do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho.
Por Chico Soares
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