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quarta-feira, 30 abril 2025
                          

MEU AMIGO PADRE GLAUBO

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Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.
O padre Glaubo é uma pessoa diferente...
O padre Glaubo é uma pessoa diferente…

Eu nasci, cresci e me criei católico! Quando menino fui coroinha; ajudava nas celebrações das missas na Paróquia de Mamanguape. Convivi com vários sacerdotes, inclusive, alguns eram meus amigos, mesmo.

Por exemplo, o padre José Paulo de Almeida (pade Zé Paulo), vigário da paróquia de Mamanguape por anos a fio. Fomos amigos até o dia em que ele partiu para eternidade, já velhinho, morando em João Pessoa, onde eu o visitava periodicamente.

O padre Zé Paulo tinha a cara de brabo, mas era muito risonho. Relembro com saudade quando, aos seis anos de idade, meu filho Bambam (de saudosa memória) fora conduzido pelas suas mãos a Pia batismal. Quando, na hora do batismo, o padre perguntou o seu nome, que ele respondeu: Bambam! O padre achou tão engraçado e caiu na gargalhada.

Outro, o padre Hildebrando, um jovem de fisionomia séria, mas um brincalhão, com quem convivi algum tempo num clima fraternal, ele montado numa motocicleta e eu na garupa, celebrava missa em tudo que era distrito de Mamanguape, a exemplo de Cuité, Capim, Rio Seco, Pindobal e outros. Com esse eu perdi o contato a partir da sua transferência, nem lembro para onde. Um detalhe em comum, entre ele e o padre Zé Paulo: os dois só andavam rigorosamente de batina, preta.

Tempos depois, vim a conhecer o Padre Ednaldo, também na paróquia de Mamanguape, a quem eu admirava pela forma como ele conduzia a sua missão sacerdotal. Era, inclusive, um bom administrador do patrimônio físico da igreja; fez um ótimo trabalho! Até fiz uma crônica divulgando a minha admiração pelo seu desempenho.

Antes ou depois de padre Ednaldo (esse detalhe eu não lembro), conheci o Padre José Floren. Um grandalhão, simpático, rosto avermelhado, um gringo com jeito brasileiro/nordestino. O Nosso contato foi pouco; mais acentuado na vida social que na religiosa. Esse, nas horas vagas gostava (que nem eu) de tomar umas e outras.

Na paróquia de Rio Tinto, o Padre João foi um dos primeiros com quem tive aproximação, cuja amizade se traduzia com reciprocidade, na forma do respeito mútuo que nutríamos um pelo outro.

O Padre João foi substituído pelo dedicado jovem Padre Alex, que em seguida cedeu lugar ao hoje vigário Padre Isaías, o qual divide a missão evangelizadora com outro guia espiritual, muito querido pelos seus paroquianos, que é o Padre Glaubo… Esse uma raridade!

O padre Glaubo é uma pessoa diferente… Até na aparência! Aos 54 anos ele aparentava ter apenas 45. A sua simplicidade é tanta, que, não nos permite vislumbrar à distância, o grande filósofo que ele é. Descobri isso conversando com ele. Aliás, eu pouco converso com o Padre Glaubo. Muito mais o escuto, pois, ele tem muito que nos passar; ele é transparente; inspira confiança!

Conversar com o padre Glaubo me dá uma sensação de alívio. Ele me diz tudo que eu preciso ouvir, sem que eu lhe pergunte nada, sem que eu lhe diga nada. Imagino-o num confessionário.

Conheci o padre Glaubo faz pouco tempo, e nem parece. É como se fôssemos velhos amigos de infância. Talvez irmãos! É assim que o vejo. Ele, além da elevada missão de distribuir com os outros seus dons sagrados, através do sacerdócio, exerce, também, a não menos honrosa missão de educar, na condição de professor de filosofia, o que o faz com extraordinária competência.

Na escola onde ele leciona, em Campina Grande, distante mais de cem Km do seu domicílio, ele é tão querido e respeitado quanto na sua paróquia. Isso porque ele faz as duas coisas nos mesmos moldes. Com humanidade, com amor, com dedicação, com o coração voltado para o ser humano.

E tem mais: Na Igreja ele é padre, na escola é professor, no meio da feira é um líder e no gramado ele joga uma bola que faz gosto… E se deixar ele faz até gol.

Por Sebastião Gerbase (Basinho)

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