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sexta-feira, 3 maio 2024
                             

EDMILSON DO BAR

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Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase
Sebastião Gerbase Teixeira da Silva, conhecido carinhosamente como Basinho. Exerceu os cargos de Fiscal de Mercadorias em Trânsito, Fiscal de Estabelecimentos (hoje Auditor Fiscal), Conselheiro da AFRAFEP e coletor de importantes coletorias, a exemplo de Santa Rita, Cabedelo, Pilar e Mamanguape (duas vezes), onde se aposentou proporcionalmente. Formado em Direito desde 1.985, Basinho é aquele grande amigo, “riotinguapense” (se considera de Rio Tinto e Mamanguape), que gosta muito de escrever e irá apresentar, neste Portal PBVALE, colunas sobre assuntos interessantes para toda comunidade.
Aos 73 anos, finalmente, o Edmilson completou a sua jornada (Foto: Facebook Emiliana Nascimento)

Nascer, se criar e constituir família no sítio, migrar para a cidade a fim de garantir a sobrevivência da família e a educação dos filhos, só aí já caracterizaria o heroísmo do meu amigo Edmilson do Bar, que Deus recentemente, no Seu tempo, o chamou para Si.

Conheci o Edmilson a partir de quando ele abriu um bar, ali em frente ao antigo Hospital de Dr. Dirceu. Esse estabelecimento evoluiu no mesmo endereço, alcançando o “status” de restaurante, o Restaurante do Edmilson, hoje muito bem administrado pela família, sob o comando do seu filho Nininho.

Ao que me consta, antes disso ele vivia da agricultura e, entre outras atividades, vendia nas feiras livres o produto do seu trabalho como agricultor.

Uma pessoa simples, de aparência rudimentar, o Edmilson simbolizava a bravura do nordestino de mãos calejadas, que, impulsionado pela força do trabalho honesto e dignificante, consegue vencer na vida. Um simples agricultor, porém, que sabia valorizar o suor do seu rosto.

Chegou a fazer história… O fechamento do seu Bar (frequentado por mim e por muitos amigos meus), dando lugar ao “Restaurante do Edmilson”, foi o que me inspirou a escrever uma crônica, intitulada “Os Aripuás”, que deu origem a criação de um bloco carnavalesco com a mesma denominação.

O Edmilson foi um grande guerreiro, também, no enfrentamento dos seus problemas de saúde. Diabético, enfrentou várias cirurgias, inclusive da próstata; amputou uma parte do pé e, na sequência, amputou uma perna, e mesmo assim, sempre que se recuperava de cada procedimento, lá estava ele de volta às suas atividades laborais, (era ele o caixa do restaurante).

Aos 73 anos, finalmente, o Edmilson completou a sua jornada. Praticamente morreu trabalhando; trabalhou até o último… E já me bate a saudade! 

Por Sebastião Gerbase (Basinho) 

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