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segunda-feira, 3 fevereiro 2025
                             

Chanceler diz que execução causa sombra na relação entre Brasil e Indonésia

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Redação PB Vale
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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fala sobre a execução do cidadão brasileiro Marco Archer na Indonésia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fala sobre a execução do cidadão brasileiro Marco Archer na Indonésia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse hoje (17), em entrevista coletiva, que a execução do brasileiro Marco Archer na indonésia causa uma sombra na relação entre os dois países. O governo determinou que o embaixador em Jacarta, capital da Indonésia, venha ao Brasil para consultas.

“Chamar o embaixador para consulta expressa gravidade, um momento de tensão”, explicou o ministro. Outra atitude tomada pelo Itamaraty foi convocar o embaixador da Indonésia no Brasil e entregar nota formal de protesto para reiterar a inconformidade do governo.

O secretário-geral do Itamaraty, Sérgio Danese, entregou pessoalmente a nota, pouco depois da execução de Archer. Segundo o ministro, foram esgotados todos os recursos para evitar a execução da pena. O argumento usado pelo governo é de que não há pena de morte no Brasil. O ministro ressaltou que, em nenhum momento, foi contestada a gravidade do ato cometido pelo brasileiro.

Mauro Vieira disse que toda a assistência foi dada a Marco Archer e que o mesmo está sendo feito com o outro brasileiro que está no corredor da morte na Indonésia, Rodrigo Gularte.

Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, foi condenado à morte.

Agência Brasil

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