Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” Jesus respondeu: “Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:21-22
Diversos estudos científicos mostram uma redução da pressão arterial e da frequência cardíaca em quem perdoa.
Não perdoar pode deixar o sistema de alerta do nosso corpo sempre ligado com a constante liberação dos hormônios do estresse, como adrenalina e o cortisol, que no nosso corpo, de forma continuada, fazem mal, atrapalha o sono, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e o açúcar do sangue (glicose).
A raiva, como outras emoções, pode durar minutos a horas, mas nunca dias. Raiva que persiste por vários dias, é fruto da nossa mente. Alimentamos e ficamos remoendo. Não podemos considerar isso uma emoção positiva, é algo racional e muito ruim para o nosso organismo, sobretudo para o nosso coração.
Pedir perdão, assim como perdoar, não é fácil. O perdão é um dos sentimentos mais libertadores que alguém pode experimentar. Quando perdoamos, o estresse associado ao ressentimento diminui a ponto de suas consequências serem notáveis fisicamente. Quem perdoa experimenta um maior relaxamento e sensação de bem-estar, levando a inúmeros benefícios para o corpo, principalmente para nosso coração.
O perdão aumenta oxitocina, hormônio do relacionamento. Melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.
Por Valério Vasconcelos