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terça-feira, 22 abril 2025
                          

Travesti diz que foi atropelada por pegar R$ 50 após calote em programa sexual; veja vídeo

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Redação PB Vale
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Imagens – feitas de um apartamento - mostram quando o travesti caminha pela calçada e passa um carro em alta velocidade, na contramão
Imagens – feitas de um apartamento – mostram quando o travesti caminha pela calçada e passa um carro em alta velocidade, na contramão

Um vídeo divulgado em grupos no WhatsApp mostra o momento em que um travesti é atropelado em João Pessoa. O flagrante teria ocorrido na avenida Edson Ramalho, no bairro de Manaíra, área nobre da Capital, na madrugada da última quarta-feira (3).

Durante entrevista exclusiva ao programa Correio Verdade, TV Correio, a travesti chamada de Priscila disse que o crime ocorreu depois de um programa sexual. “O combinado era ele pagar R$ 100, mas depois veio com a conversar de me dar apenas R$ 20. Tomei a carteira dele e tinha R$ 50, daí peguei o resto do dinheiro. Foi nesse momento que o rapaz colocou o carro por cima de mim”, disse.

As imagens – feitas de um apartamento – mostram quando o travesti caminha pela calçada e passa um carro em alta velocidade, na contramão. O motorista dar marcha ré e ao retornar, ele acelera o automóvel e vai em direção a vítima, que tenta se livrar, mas acaba sendo atropelada.

O travesti ficou por alguns minutos deitado no meio da rua e ainda chegou a receber socorro de um motoqueiro. Logo em seguida, a vítima se levanta e vai para uma parada de ônibus. O motorista que provocou o acidente não foi identificado.

Segundo dados da Associação dos Travesti da Paraíba (Astrapa), mais de dez travestis já foram vítimas de violência este ano. Para Fernanda Bevenutty, que presidente a entidade, uma das grandes barreiras é o medo das vítimas denunciarem os agressores.

“Nesse caso, a agressão foi filmada. Em muitas das vezes, digamos, que cotidianamente, as meninas são sofrem agressões. Em conversas conosco, dez já revelaram que foram agredidas, mas elas têm medo de denunciar os agressores porque as garotas sempre voltam para o mesmo onde foram agredidas. As agressões vão desde jogar lata de cerveja com urina até tiros para o alto”, revela Bevenutty, que falou está levantando as informações para identificar a travesti que foi atropelada.

Confira vídeo:

Da redação, Por Hyldo Pereira

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