Um momento histórico para a religiosidade riotintense. O dia foi 22 de maio de 2020. Às 16 horas, o padre Izaú Cavalcante começava sua homilia em celebração a missa solene de Santa Rita de Cássia, padroeira de Rio Tinto.
A arquitetônica igreja Matriz nunca esteve nesta data, desde a década de 40, quando da sua inauguração tão vazia. No altar apenas o administrador paroquial, coroinhas e leitores. Como convidado, representante do Poder Executivo, o prefeito Fernando Naia acompanhou isoladamente, em um dos bancos a celebração que durou pouco mais de uma hora. Toda a celebração foi transmitida pelas mídias sociais da Pastoral de Comunicação (Pascom).
“Hoje, não tivemos a presença marcante da população na missa solene, na procissão, nem no show que realizávamos todos os anos com padre Nilson Nunes. Mas isso não nos impedirá de aumentarmos a nossa fé, e juntos rogarmos àquela que é a santa dos impossíveis, pedindo que proteja nossos lares desta pandemia e que recupere os enfermos”, comentou o prefeito.
Ao final da missa padre Izaú fez os agradecimentos a todos que acompanharam a celebração pela internet e, adiantou que, no momento oportuno, passada a Pandemia causada pelo novo coronavírus, será realizada a procissão de Santa Rita de Cássia, pois, há muitos devotos na cidade que precisam pagar promessas.
“Quero agradecer de todo coração a contribuição que você deu aqui de várias maneiras para a realização deste evento. Com a sua oração, com a sua doação, seu empenho. Que Deus abençoe a todas as nossas pastorais, comunidades, infelizmente este ano não pôde está aqui presente celebrando a nossa padroeira. Que possamos superar este momento com a nossa fé, com a nossa devoção”, destacou o padre Izaú Cavalcante.
Encerrado a missa, o padre convidou o prefeito de Rio Tinto – Fernando Naia, e ambos caminharam até a frente da igreja para descerrar as bandeiras do município, do Vaticano e da Paróquia de Santa Rita de Cássia.
PBVale