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segunda-feira, 23 setembro 2024
                             

GEPEES DA UFPB celebra o centenário de Paulo Freire com lançamento de livro escrito por educadores da educação básica

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Redação PB Vale
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Professor Paulo Palhano vai apresentar live neste domingo (19), sobre trabalhos do GEPEEES-UFPB.

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Etnia e Economia Solidária – GEPeeeS situado no Centro de Ciências Aplicadas a Educação – CCAE/UFPB (CAMPUS IV – Mamanguape) uni-se as demais instituições e organizações educativas de todo o país e do mundo na comemoração do 1º centenário de nascimento do patrono da educação Paulo Reglus Neves Freire, natural do nordeste do Brasil, do estado de Pernambuco, filho de Joaquim Temístocles Freire e Edeltrudes Neves Freire, que se estivesse vivo, completaria 100 anos, no dia 19 de setembro de 2021.

O GEPeeeS-UFPB já realiza há 11 anos a Jornada de Estudos Freireano e o Seminário Internacional de Práticas Educativas – SECAMPO, alternando os eventos a cada ano, neste sentido já foram realizados sete edições da Jornada e sete edição do SECAMPO.

Ambos eventos já se consolidaram no calendário acadêmico do Vale do Mamanguape, da Paraíba e do Brasil como um momento de união e diálogo entre profissionais de educação e seguidores do modo freireano de educar.

Neste contexto o GEPeeeS pensando em celebrar o centenário de nascimento de Paulo Freire, organizou durante todo o ano que antecedeu esse marco para os educadores Freireano, uma ação de seleção de professores, iniciantes na carreira, para escrever de forma acadêmica um artigo cientifico, relatando e pesquisando sobre sua vivência no chão da sala de aula, transformando em texto, a partir da sua criticidade a sua realidade docente.

Material de divulgação do seminário Internacional de práticas educativas (secampo) e da jornada de estudos freireanos.

O projeto encabeçado pelo GEPeeeS, através da liderança do professor Paulo Roberto Palhano Silva, teve adesão de mais de 50 educadores do Vale do Mamanguape, lotados e atuantes como docente nos municípios que compõe o Vale do Mamanguape, como: Rio Tinto, Mamanguape, Marcação, Baía da Traição, Itapororoca, Mataraca entre outros.

Desta ação desenvolvida desde setembro de 2020 foi amadurecida a ideia da publicação de uma coletânea de artigos em livro, fruto da ação desenvolvida pela ação de comemoração do 1º centenário de nascimento de Paulo Freire.

Pelo esforço, dedicação e compromisso de todos que compõe o GEPeeeS, a intenção se concretizou através da organização da obra intitulada: Educar – A práxis e o aprendizado pelo professor Paulo Palhano. A obra é composta por 12 artigos, um para cada mês do ano do centenário de Paulo Freire, envolvendo 23 educadores que com perícia e esmo desenvolveram artigos envolto em temáticas como: Educação Indígena, Inclusiva, Infantil e de Jovens e Adultos. A presente obra será lançada no próximo dia 19 de setembro em uma LIVE organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Etnia e Economia Solidária em comemoração ao aniversário de 100 anos de Paulo Freire, que nos deixou em 1997.

Cenas de algumas ações do GEPEEES-UFPB junto aos movimentos sociais indígena potiguara, ligas de camponeses, educadores e universitários.

Segundo o Professor Paulo Palhano: “Um dos principais objetivos de qualquer universidade é a extensão, extensão que envolve e inclui a comunidade em suas ações e objetivos. Esse projeto em particular envolve educadores, entre eles alguns da etnia indígena Potiguara, outros com atuação nas escolas do campo e outros afrodescendentes. Tudo isso consolidando o sentimento de diversidade e pluralidade defendida por Paulo Freire.

Outro marco deste projeto é a participação de professores da educação básica iniciando sua trajetória na vida acadêmica, construindo sua criticidade social.

“Me sinto pleno e feliz, por conseguir entregar a sociedade e aos freireanos de todo o mundo, mas esta obra com 12 artigos de educadores que vivem e praticam a metodologia de Freire em sua prática pedagógica. Nessa comemoração de 100 anos de Paulo Freire, podemos afirmar que Paulo Freire está mais vivo e atual do que nunca. Viva Paulo freire”, relata o professor Paulo Palhano.

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