O ex-prefeito de Itapororoca, Celso Morais (DEM), disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016, decidiu que só uma Câmara de vereadores pode tornar inelegível um prefeito que teve contas rejeitadas por um tribunal de contas. Sendo assim, para ficar impedido de disputar qualquer cargo eletivo, não bastará à desaprovação pelos tribunais, que auxiliam o legislativo na análise de contas.
Para Celso, mesmo que o vereador seja contador com formação superior, deve seguir o parecer do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. “O voto de aprovação ou desaprovação de contas de ex-prefeitos, não deve ser pelo quesito gratidão ou ingratidão, o critério é técnico, feito por especialistas em contas públicas de um órgão orientador e fiscalizador”, opiniou.
“Eu sempre fiz política do bem, quebrei as “panelas” em Itapororoca e não tenho nada contra as pessoas que fazem oposição ao meu jeito de fazer política, além daqueles que criticavam o meu governo. Não determino a parlamentares da bancada da prefeita Elissandra Brito, do meu partido, a votar a favor ou contra as contas do exercício financeiro de 2012, do ex-prefeito Erilson Rodrigues”, afirmou.
“Entendo que, dos onze vereadores da Casa, alguns fizeram parte direta ou indiretamente do governo do ex-prefeito, os quais serão juízes desse julgamento de contas, eles devem justificar o voto sim ou não, não a mim e sim a população Itapororoquense”, declarou Celso.
Por Chico Soares