Segundo notícia publicada pela Folha de S. Paulo neste sábado (25), o empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, vai relatar, com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares do então governador de Minas Gerais durante a construção da Cidade Administrativa, a obra mais cara do tucano nos oito anos em que comandou o governo mineiro, entre 2003 e 2010.
A fala de Pinheiro, ainda segundo o jornal, é parte do acordo – ainda não assinado – de delação premiada que ainda é negociado com procuradores da da Operação Lava Jato de Curitiba e Brasília.
A obra da Cidade Administrativa foi orçada em R$ 949 milhões, mas acabou custando R$ 1,26 bilhão, apontam documentos do governo mineiro.
Desse total, a OAS respondeu por cerca R$ 102,1 milhões e teria pago 3% propina, equivalente a R$ 3, a dos principais auxiliares de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho.
Para Aécio, declarações são ‘falsas e absurdas’.
Em nota à Folha, o senador Aécio Neves afirmou que desconhece os relatos feitos pelo empresário Léo Pinheiro sobre o pagamento de propina em sua administração e que considera as declarações “falsas e absurdas”. Para ele, faltam provas, “sob o risco de servirem apenas a interesses outros que não os da verdade”.
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