Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (13). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba (SindsprevPB), além dos servidores do INSS, também aderiram à greve os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), do Ministério da Saúde e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Conforme o sindicato, durante a paralisação, 30% do efetivo vai continuar trabalhando para casos de urgência, que devem ser delimitados de acordo com cada agência. Os outros atendimentos foram adiados. A categoria decidiu entrar em greve durante assembleia realizada na última quinta-feira (9).
De acordo com Antônio Bichara, membro da diretoria do SindsprevPB e do comando de greve, além dos servidores do INSS, no total, cerca de 10 mil servidores, sendo 1.800 do INSS, paralisados nas 51 agências existentes no estado.
Bichara explica que todos os atendimentos que estavam agendados serão adiados, e as pessoas que desejam saber para quando será o reagendamento devem entrar em contato com a Central de Atendimento do INSS, através do número 135, no dia seguinte à data agendada previamente.
O sindicato explica que a greve na Paraíba faz parte da mobilização nacional da categoria, que já entrou em greve em vários estados. Segundo o SindsprevPB, os servidores públicos federais reivindicam um reajuste salarial de 27,5%, além de melhores condições de trabalho e outras pautas que envolvem a valorização do servidor.
Em uma audiência realizada na terça-feira (7) entre as entidades de servidores públicos federais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) rejeitou a contraproposta de reajuste de 21,3% apresentada pelo Governo Federal. Para a categoria, o índice não contempla a reposição das perdas inflacionárias.
Entre as outras reivindicações da categoria, estão a resposição das perdas inflacionárias de 2010 a 2015; implantação da data base para 1º de maio para todos os servidores; realização de concurso público; retorno da jornada semanal de trabalho de 30 horas; direito de greve e negociação coletiva no serviço público; incorporação das gratificações; isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes e a paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas.
Da redação, com G1PB