O socialista e ex-vereador de Mamanguape Paulinho Aguiar fez duras críticas as posturas que membros do PSB vem tendo em relação à construção para o nome do partido que irá concorrer a Prefeitura Municipal nas eleições do próximo ano. Para Paulinho, se a legenda empurrar de goela abaixo uma candidatura como foi em 2012, o projeto girassol perde as eleições novamente, disparou durante entrevista a Correio do Vale e ao PBVale.
“Não adianta eu está pregando que sou candidato do governador se o povo não está me querendo. Eu acredito que nós teremos que ter pesquisas, é isso que o partido vai fazer. Até porque não existe ainda uma decisão de unanimidade dentro do próprio partido, tem que ver quem realmente está com condições de enfrentar uma campanha. O povo é quem vai decidir isso aí”, declarou.
“Se você não ouvir o povo, então você vai empurrar um candidato de ‘goela abaixo’ pra perder novamente como nós perdemos em 2012”, opinou Aguiar, se referindo a candidatura da ex-vice prefeita de Mamanguape – Maria Eunice, quando derrotada nas urnas para o atual prefeito Eduardo Carneiro naquele ano.
Paulinho adiantou ainda que está lutando e tentando construir a oportunidade de representar o partido nas eleições municipais de 2016. Segundo o socialista, que deseja ter o apoio do governador Ricardo Coutinho, afirmou que vem sendo excluído dentro ‘desse processo’ pelos seus próprios companheiros de partido que também postulam a indicação.
“O estatuto do meu partido diz que qualquer membro, qualquer filiado pode ser candidato. Então eu não aceito esse processo de exclusão, eu não aceito essas candidaturas impostas ai, aceito sim, uma decisão do povo e, estou ai para votar em qualquer um se eu não estiver bem, agora, se eu estiver, quero ser votado”, argumentou.
De acordo com Aguiar, as declarações do governador ao então ministro da educação à época, Cid Gomes, de que a presidente do partido Maria Eunice já seria o nome indicado pelo partido para concorrer às eleições municipais, foram conversas que ‘surgiram pela mídia’, mas que, o governador não teria feito nenhuma afirmação neste sentido.
“Esta conversa de bater no peito e dizer eu sou o candidato do governador é muito perigoso. Nós temos é que ouvir a população, é como digo sempre no meu slogan, o povo é o patrão e, o povo deve ser consultado”, disse.
“Impor candidatura é ridículo, não faz parte do processo democrático. Nós temos que sim, respeitar a vontade do povo”, completou.
Da redação/PBVale