
Uma inovação no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), está prestes a chegar para a população. A Comissão de Saúde da Câmara aprovou, na última quarta-feira (6), o Projeto de Lei 4506/2023, do deputado Hugo Motta (PB).
O PL que foi uma sugestão do vereador de Mamanguape, Neto da Saúde, junto ao parlamentar, autoriza a utilização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência por meio de aplicativos de celular e recebeu relatório favorável do deputado Gabriel Mota (Republicanos-RR).
“Ao adaptar o SAMU às demandas tecnológicas e às necessidades da sociedade contemporânea, o projeto traz importantes inovações que podem revolucionar a prestação de cuidados de saúde de emergência. Com essa medida, torna-se possível acionar o socorro com apenas alguns toques na tela de um smartphone, o que pode ser crucial em situações críticas”, destaca Hugo Motta, que também é médico.
O projeto estabelece que o acesso ao SAMU por meio de aplicativo estará disponível em todo o território nacional, complementando o tradicional serviço de atendimento por telefone, cujo número (192) permanece como opção. Os municípios deverão formular requerimentos ao gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS), que avaliará a assinatura de convênios para a disponibilização do aplicativo e definirá os procedimentos necessários para sua implementação. Hugo Motta explica que o processo permitirá uma adaptação gradual e personalizada ao novo sistema, levando em consideração as realidades locais.
“Ao permitir que o público acesse serviços de emergência também por meio da internet, o projeto visa agilizar a assistência em situações de vida ou morte. Isso não apenas reduzirá os tempos de resposta, mas também facilitará o acesso a informações vitais, aumentando assim a eficiência e a capacidade de resposta do sistema”, destacou Neto da Saúde durante entrevista ao PBVale.
“Este é um momento emocionante para todos os brasileiros e um testemunho do compromisso de líderes como o deputado Hugo Motta em melhorar a qualidade de vida de nossas comunidades”, completou o vereador.
O projeto segue para análise das comissões de Finanças e Tributação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).