O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) se manifestou favorável a um esforço conjunto da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para aprofundar a reforma política. O tema foi trazido à tona pelo presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Raimundo Lira também reforçou o posicionamento de alguns colegas senadores que elogiaram a iniciativa do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) de organizar uma reunião entre líderes partidários das duas casas do Congresso para discutir pontos de consenso, que poderão ser votados ainda neste ano.
Lira foi relator da Proposta de Emenda à Constituição 113, a chamada PEC da Reforma Política, e defendeu o fim da reeleição para o Executivo, o aprimoramento do financiamento de campanhas, a imposição de um fuso-horário eleitoral único para todo o país, o voto impresso depositado em uma urna lacrada para eventual conferência, o fim das coligações nas eleições proporcionais, dentre outros pontos
A perspectiva é de que o Senado deva votar no dia 9 de novembro a proposta que estabelece o fim das coligações nas eleições proporcionais, cria cláusula de barreira para os partidos e reforça a exigência de fidelidade partidária dos eleitos.
Esta semana, ao fazer um aparte no pronunciamento do senador Otto Alencar (PSD-BA), que cobrou a aprovação de uma ampla reforma política, capaz de moralizar as eleições e conter a proliferação de partidos, Lira voltou a defender não só o fim da reeleição, mas a unificação do pleito.
Ele reafirmou que o instituto da reeleição gera muitos prejuízos ao País. O Brasil, segundo Lira, criou a reeleição, mesmo com 90% dos parlamentares acreditando ser um erro para o País.
Raimundo Lira disse ainda que o Congresso precisa dar uma resposta à sociedade e acabar de vez com o número excessivo de partidos. No seu entendimento, o elevado número de partidos no País tira a eficiência do funcionamento do Congresso Nacional.
Assessoria