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quarta-feira, 27 novembro 2024
                             

“Quem dá a palavra final em Cuité é o irmão do prefeito, recebe como professor e não dar aula”, afirma João

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Redação PB Vale
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João Dantas (esquerda) concedeu entrevista ao PBVale na noite do último domingo (17). Na foto, do lado direito, Diocélio Dantas, irmão do prefeito Jair da Farmácia.

O ex-prefeito de Cuité de Mamanguape, João Dantas, fez graves denúncias durante os festejos da Padroeira do município, no último domingo (17). Segundo João, “quem dá a última palavra” na Prefeitura de Cuité é o irmão do Prefeito, Diocélio Dantas.

Leia mais: Cuité de Mamanguape: ex-secretário de educação confessa que praticou atos ilegais por desconhecer a Lei

Ainda de acordo com João, Diocélio é professor no município e vem recebendo sem dar aulas. “O irmão Diocélio, ele dá a palavra final. Ele é professor, está recebendo como professor, não dar aula. Está recebendo pela educação, e ganhando dobrado dos professores do mesmo nível dele. Ou seja, está recebendo um dinheiro irregular. Hoje ele está trabalhando como secretário, recebendo um recurso do FUNDEB, que não pode”, denunciou.

João Dantas aproveitou para denunciar a falta de médicos e medicamentos nos PSF`s de Cuité de Mamanguape. “Foi prometido médico 24 horas e não tem. Na área da educação, os transportes escolar falta combustível, falta motorista por falta de pagamento, falta tudo. Até agora eu não vi nada da gestão de Jair”, lamentou.

“Ele prometeu muito, enganou a população e hoje Cuité se encontra num caos total”, afirmou Dantas.   

Escute entrevista completa com João Dantas:

Outras denúncias envolvendo Diocélio

Não é de hoje que Diocélio tem afinidade com o setor da educação. Em 2016, o irmão do prefeito Jair da Farmácia confessou durante entrevista de Rádio em Capim, denúncias encaminhadas pelo Ministério Público Federal (MPF), junto a Justiça Federal, na Ação Penal (0001032-82.2012.4.05.8200). Sendo que, de acordo com a ação, Diocélio Dantas teria desviado em conjunto com outros réus, recursos destinados ao pagamento de monitores do PETI.

No relatório em questão, sobre Diocélio e demais acusados, entendeu a juíza Cristina Garcez à época: “Do relatório que ora analiso vicejam as práticas irregulares e ilegais constatadas pela CGU na administração do município de Cuité de Mamanguape, entre elas as apontadas pelo Ministério Público Federal, propiciadoras de um ambiente fértil para fraudes, de onde se colhem indícios da existência de atos de improbidade dos agentes públicos e demais pessoas que contratam com a administração”, escreveu na sentença.

Da redação

 

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