Denúncia foi feita nesta sexta-feira e caso será apurado pela Polícia Civil (Foto: Napoleão Soares)
A denúncia contra Naldinho Ribeiro foi feita pelos vereadores Adjamir (SD), Gina (PT do B), Almir Farias (PR), Gil de Gracinha (PSB) e Anginho (DEM). De acordo com o registrado na delegacia, estes dois últimos parlamentares eram membros da Mesa Diretora e “alegaram desconhecer qualquer procedimento de antecipação da eleição”.
O vereador Gina explicou ao Portal Correio que Gil de Gracinha e Anginho perderam suas funções na mesa com a eleição que eles alegam ter sido fraudada. Os vereadores faziam oposição ao governo municipal, mas acabaram aderindo ao prefeito Totó Ribeiro (PSDB). “Gil era vice-presidente e foi substituído por Ricardo Vasconcelos (DEM), que é sobrinho do presidente. Já Anginho era 2º secretário. Ficaram com as secretarias agora Ronaldo Dantas e Niltinho, ambos do PSB”, disse.
Os cinco vereadores denunciantes alegam que nenhum deles teve direito de contestar o anúncio da reeleição na sessão, pois o presidente da Câmara não teria permitido pronunciamentos. Ainda segundo a denúncia, os vereadores teriam pedido cópias dos documentos lidos pelo presidente da Câmara, mas foram ignorados.
Eles denunciam também que a filha do presidente, que atua como tesoureira da Câmara, foi vista afixando um suposto edital nos corredores da sede do Poder Legislativo após o encerramento da sessão. Os vereadores alegam que o edital tinha data retroativa e acusam Naldinho Ribeiro de falsificação de documento público.
Naldinho Ribeiro negou todas as acusações feitas pelos vereadores. Ele afirmar possuir documentos que comprovam a legalidade da reeleição e disse que vai apresentar esse material à polícia. O presidente da Câmara atribuiu a denúncia a divergências políticas entre situação e oposição.
Por Amanda Gabriel, do Portal Correio