O PDT e o PL retiraram as ações judiciais em que acusavam um ao outro de fraude à cota de gênero nas Eleições 2024, especificamente para o cargo de vereador de João Pessoa. A informação foi dada pelo repórter Fernando Braz no programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (18), que consultou o vereador Junio Leandro, do PDT. Os partidos remeteram à 70ª Zona Eleitoral, nessa terça-feira (17), os pedidos de arquivamento das Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije’s).
PL
Na Aije movida pelo PDT, o PL de João Pessoa é acusado de usar candidaturas laranjas para fraudar a cota de gênero. Conforme a denúncia, três candidatas tiveram altos valores de recursos em campanha, cada uma com R$ 125 mil, mas alcançaram resultados mínimos em votação.
No PL, a ação atingiria os vereadores eleitos Carlão Pelo Bem, Durval Ferreira e Fábio Lopes.
PDT
O PDT também foi acusado pelo PL de fraudar a cota de gênero. A ação atingiria os eleitos João Almeida e Marcos Vinícius.
PSD e MDB
Há, ainda, ações contra o PSD e MDB que continuam ajuizadas.
O MDB foi acusado de fraude à cota de gênero pelo suplente de vereador Alexandre Ítalo (Mobiliza), que ingressou com a ação. No MDB, o vereador reeleito Milanez Neto pode ser afetado, caso a ação resulte em cassação da chapa.
Uma candidata a vereadora do PDT foi a primeira a entrar com ação questionando o resultado das Eleições 2024 de João Pessoa. Ela acusa o PSD de fraude à cota de gênero. O atual presidente da Câmara, vereador Dinho Doswley, e o novato Guga Moov Jampa podem ser atingidos se a AIJE cassar diplomas do PSD.