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segunda-feira, 21 abril 2025
                          

Oposição prevê 50 votos favoráveis ao afastamento de Dilma

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Redação PB Vale
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Líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima
Líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima

A bancada de oposição já dá como certo o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) na votação marcada para a quarta-feira (11), no Senado Federal. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, acredita em pelos menos 50 votos favoráveis ao parecer de Antônio Anastasia (PSDB), que defende o impeachment.

O relatório de Anastasia, aprovado na sexta-feira (6) na Comissão Especial, vai ser lido no plenário na segunda-feira (9) e publicado no Diário Oficial do Senado. Com isso, passa a contar o prazo de 48 horas para votação, o que deve acontecer na quarta-feira. Se o parecer for aprovado, pela maioria simples dos senadores, o processo é formalmente instaurado.

“Nessa etapa do processo é preciso maioria simples que, no Senado, representa 41 votos. No mínimo teremos 50 senadores votando pelo afastamento da presidente Dilma, em decorrência dos crimes de responsabilidade que ela cometeu, crimes graves que levaram o Brasil a essa crise, que é a maior da nossa história”, afirmou Cássio.

Se houver a aprovação, Dilma é afastada por até 180 dias para ser julgada pelo Senado e o vice-presidente Michel Temer assume o comando da administração do país. Se a decisão for pela rejeição, o processo é arquivado.

A mesma confiança que Cássio Cunha Lima tem na aprovação do afastamento, o líder governista no Senado, Humberto Costa (PT-PE), aplica à possibilidade de virada de jogo na votação. “Acredito que vamos conseguir um bom resultado na votação do plenário”, afirmou.

O líder tucano disse acreditar que a votação seja concluída na própria quarta-feira. No entanto, outro paraibano, o senador Raimundo Lira (PMDB), que presidiu a comissão especial, estima que a discussão no plenário deve durar dois dias, com isso a conclusão se daria apenas na quinta-feira (12). A questão é que, nessa etapa, cada um dos 81 senadores terá 15 minutos para se manifestar, o que pode resultar em pelo menos 20 horas de debates. E ainda não foi decidido se acusação e defesa vão ter tempo para falar, o que prorrogaria ainda mais a discussão.

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