Com o tema “Construindo o SUS que queremos e merecemos”, a cidade de Marcação debateu na manhã da última quinta-feira (19), três pontos fundamentais para um avanço na qualidade da rede de atendimento à saúde da população. O evento marcou a VI conferência municipal de saúde e contou com as presenças de profissionais da área, lideranças indígenas, secretários e assessores do governo, representante do Hospital Geral de Mamanguape e da prefeita Eliselma Oliveira (Lili).
“Entrevista com a prefeita Lili Oliveira”.
A secretária de saúde do município, Edfrânia Santos, informou que os três eixos debatidos em oficinas foram o “planejamento e crescimento dentro do SUS, fortalecimento no assistencial e financiamento no SUS”.
“A importância dessa conferência é fortalecer o sistema único de saúde aqui em Marcação. Num momento em que nós vivemos muito difícil de muitos cortes, mas Marcação tem dado uma alavancada na questão do assistencial e essa conferência vem tentar articular as melhores maneiras para assistir os munícipes do nosso município”, explicou a secretária.
Segundo a secretária, a gestão está focada numa assistência de qualidade, e que pra isso é preciso executar da melhor maneira possível, apesar de considerar que a saúde passa por um momento difícil em todo o Brasil. “Essa conferência vem fortalecer o SUS dentro de Marcação”, concluiu.
Localizada em áreas de concentração populacional indígena, Marcação teve um ponto a mais a ser tratado. A questão do atendimento aos povos potiguaras da região. Para o cacique geral, Sandro Gomes, a saúde indígena deve ser diferenciada, e todos os direitos da comunidade ser respeitado e preservado.
“Essa conferência vem debater principalmente a questão das parcerias entre o Município, Estado e a Sesai, que cuida da saúde indígena. Precisamos está unificados para que possamos dar uma saúde melhor ao nosso povo”, defendeu Sandro.
“Entrevista com o cacique geral Sandro Gomes”.
Para a prefeita Lili, que realizou a primeira conferência do seu governo, o encontro foi de grande importância, sobretudo, por se tratar de um momento de debate junto a população sobre os eixos que nortearão a saúde no município.
“Nós temos uma população diferenciada que é a população indígena e nós consequentemente precisamos de uma assistência também diferenciada”, atentou Lili.
Enfermeira por profissão, a prefeita assegurou que tem se esforçado para proporcionar uma saúde de melhor qualidade para a população. Lili lembrou que o público ainda não tem o “SUS merecido, diante os impostos pagos”, mas, é preciso que os gestores lutem por uma melhor qualidade.
Convidado pela Secretaria de Saúde de Marcação, o diretor do Hospital Geral de Mamanguape, Reginaldo Lota, esteve compartilhando experiências junto aos presentes. Para ele, é numa conferência que a população e os gestores estão próximos debatendo e dando ênfases a um SUS de qualidade.
“Entrevista com o diretor do Hospital Geral de Mamanguape, Reginaldo Lota”.
“Sempre costumo dizer que o HGM é uma instituição que presta um atendimento a população do Vale com o intuito de defender a bandeira SUS. A nossa bandeira não é partidária, é uma bandeira SUS. Porque oferecendo qualidade na assistência quem ganha é o usuário”, pontuou.
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Da redação