O coordenador geral de comunicação da Prefeitura de Rio Tinto rebateu na última quarta-feira (15), as críticas feitas pelo coordenador estadual de gestão da região do Vale do Mamanguape, Fernandes Gorgonho, à gestão da prefeita Dudu de Brizola, quando anunciou na rádio comunitária Interação Fm que a cidade passa por uma ‘paralisia administrativa’.
Luiz Alberto iniciou lamentando que a entrevista de Fernandes Gorgonho, serviu para defender o indefensável, como por exemplo, a má conservação da PB-041 e o atraso das obras de reforma e ampliação da Escola Frederico Lundgren e as ladeiras de Jaraguá e Cravassu.
“Ele fala muito do novo, de projetos de planejamento. Será que podemos dizer que existiu planejamento para execução dessas obras do Governo do Estado em nosso município”?, questionou.
Em seguida, Luiz questiona a falta do processo licitatório para a construção das ladeiras de Cravassu e Jaraguá. “Essas obras foram iniciadas no ano passado bem próximo das eleições. As ordens de serviços das ladeiras de Jaraguá e Cravassu foram assinadas em uma solenidade realizada numa aldeia indígena de Baía da Traição. De imediato foram iniciadas as obras. Logo após as eleições as obras foram paralisadas e solicitadas às explicações, Fernando Naia disse que as construtoras teriam abandonado as obras. Em janeiro, Naia já dizia que não havia verba orçamentária para pagar as construtoras e que as obras não teriam sido licitadas e que o governo estaria fazendo as licitações. Como pode o governador Ricardo Coutinho assinar ordens de serviços para início de obras não licitadas? Isto é lícito?”, questionou mais uma vez.
Ainda em relação à denúncia feita sobre a senhora Alexsandra Mendonça que estava morando na escola de Boa Vista com seus cinco filhos menores, a Prefeitura informou que no último dia 26 de março a secretária de Educação juntamente com a secretária de Ação Social do município compareceu no local e ofereceu um aluguel social que foi recusado de imediato, onde a mesma afirmou categoricamente “que não iria viver pra o resto da vida de aluguel”.
Luiz ressaltou ainda, por ocasião das declarações de que o município encontrava-se “jogado as traças”, de que um governo que paga seus funcionários rigorosamente em dia, como obrigações sociais, compras, obras e serviços na data de seus vencimentos, de acordo com os contratos, não está jogado as traças, argumentou.
“Um governo que mantem um pronto atendimento Francisco Porto funcionando 24 horas com equipe médica, pessoal de apoio, medicamentos, alimentação e ambulâncias. Um governo que faz funcionar os Postos do PSF com todo atendimento médico e odontológico necessário. Um governo que faz funcionar um Núcleo de Atendimento a Saúde da Família com especialistas como mastologista, cardiologista, oftalmologista, nutricionista, endocrinologista, urologista, fonoaudiólogo, pediatria, psicólogo e psiquiatria. Um governo que mantém o SAMU em pleno funcionamento com equipes e pessoal. Um governo que mantém um serviço de ultrassonografia no município e tantos outros serviços de saúde não pode está entregue as traças”, rebateu.
Da redação
Com assessoria