
O deputado federal Damião Feliciano (PDT) concedeu na tarde da última sexta-feira (17) entrevista ao PBVale e revelou ser contra ao Projeto de Lei 4330 que trata da regulamentação da terceirização, bem como da PEC 215 que transfere da União para o Congresso o poder das demarcações de terras indígenas no Brasil. O presidente estadual do PDT também falou sobre o rumo partidário da legenda para as eleições 2016.
“O que estava proposto na terceirização é de que se um trabalhador estivesse há dez anos numa empresa, ela poderia trocar esse trabalhador sem prejuízo nenhum. E, esse trabalhador, ele poderia ganhar menos. E o governo precisava arrecadar, e isso seria um prejuízo pra todos. Neste momento eu fiquei em defesa do trabalhador”, afirmou em relação ao PL 4330.
Em relação a PEC 215, o deputado foi taxativo e alegou que é preciso dar proteção aos povos com direitos adquiridos. “Eu, por exemplo, que sou negro, naturalmente me relaciono com as questões dos quilombolas, são áreas protegidas até por questão de lei, e devemos protegê-las. Proteger os índios, os negros, os quilombolas, as pessoas menos favorecidas. Essas minorias precisam de proteção, não podem ser atropeladas pelo poder econômico e capitalista”, frisou.
Perspectivas para o PDT
Para Feliciano, é necessária aguardar a votação sobre a reforma política para que seja possível uma analises política mais adequada. “Precisamos fazer uma votação que atenda os anseios e as necessidades da população. Esse ponto é fundamental”, lembrou.
Questionado se a orientação estadual do PDT aos diretorianos nos municípios do interior seria de seguir as candidaturas a prefeito em 2016 ligadas ao governador Ricardo Coutinho, o parlamentar confirmou positivamente. “Naturalmente, a vice-governadora do Estado da Paraiba é do PDT, Lígia Feliciano, ligada ao governador Ricardo Coutinho, que está no caminho certo, demonstrou pela votação que teve. Ricardo tem feito um excelente trabalho na Paraíba, reconhecido nacionalmente”, disse.
Da redação
PBVale