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segunda-feira, 21 abril 2025
                          

Desde emancipação, quatro mamanguapenses tiveram a oportunidade de governar a Paraíba

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Redação PB Vale
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Vista aérea da cidade de Mamanguape. Foto: Raquel Fabrícia.

A cidade que já foi Capital da Paraíba por ocasião da passagem do então imperador D. Pedro II, completa nesta segunda-feira (25), 166 anos de emancipação política. Desde que passou a ser oficialmente emancipada, pelo menos quatro políticos natural da cidade centenária tiveram a oportunidade de governar o Estado da Paraíba.

Um deles governou ainda como Província da Paraíba, no período Imperial, sendo Barão de Mamanguape (Flávio Clementino da Silva Freire). Formado em Direito e proprietário de uma fazenda de açúcar, Flavio Clementino governou o Estado nos anos de (1853, 1854, 1855, 1861 e 1876 a 1877). O título de ‘Barão de Mamanguape’, se deu por meio do decreto imperial de 14 de março de 1860.

Uma das homenagens no Estado, ao político mamanguapense, está no Aeroporto de Bayeux, que chama-se “Aeroporto Castro Pinto”.

Já no período Republicano, João Pereira de Castro Pinto foi o segundo mamanguapense e o 9º governador na sequência geral a partir da nova República. Graduado em direito pela Faculdade do Recife, tendo exercido também funções de jornalista e na área jurídica, Castro Pinto chegou ser eleito deputado federal (1906), e senador em (1908), tornando-se em (1912), governador da Paraíba, ocupando o cargo até 24 de julho de (1915).

João Fernandes de Lima, recebendo o então ministro do Trabalho, João Goulart.

O terceiro filho de Mamanguape a governar o Estado foi o usineiro e advogado João Fernandes de Lima, nascido em 5 de julho de 1901. Após ser eleito deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa em 1947, João ocupou o cargo de vice-governador em 1950, com 145.633 votos.

Em 1953 assumiu o governo da Paraíba, ficando até 1954, no período que o governador eleito, José Américo de Almeida, assumiu a pasta do Ministério de Viação e Obras Públicas no governo do presidente Getúlio Vargas. João Fernandes faleceu em 1980, em Niterói-RJ.

José Fernandes assumiu o comando do Estado com a renúncia do então governador Pedro Gondim.

O quarto mamanguapense a ocupar a cadeira do maior cargo político do estado foi José Fernandes de Lima. Prefeito de Mamanguape entre 1940 e 1945, foi deputado estadual de 1950 até 1986, além de ocupar em duas oportunidade a presidência da Assembleia Legislativa. Após a renúncia do governador Pedro Gondim em 1960, José Fernandes assume o governo da Paraíba na qualidade de Presidente da Assembleia Legislativa, governando de 18 de março de 1960 até 31 de janeiro de 1961.

A redação do Portal considerou na matéria os ocupantes do cargo de governador que surgiram do meio político. No entanto, houve ainda um outro mamanguapense que ocupou o cargo interinamente: o desembargador Marcos Cavalcanti de Alburqueque, que assumiu enquanto presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, em razão de licença tirada pelo governador Ricardo Coutinho.

História

A antiga área de ocupação de Mamanguape compreendia territórios hoje pertencentes a dez municípios: Rio Tinto, Baía da Traição, Marcação, Itapororoca, Jacaraú, Pedro Régis, Curral de Cima, Capim, Cuité de Mamanguape e Mataraca, contando com praias como Barra de Mamanguape e Praia de Campina, hoje pertencentes a Rio Tinto.

A foz do rio Mamanguape e suas adjacências já eram frequentadas por navegantes franceses, antes dos portugueses iniciarem a colonização da Paraíba, em 1575. No fim do século XVI e começo do século XVII, Mamanguape principiou a ser colonizado, destacando-se o pernambucano Duarte Gomes da Silveira, como o mais esforçado dos seus povoadores.

Por Felipe França/PBVale

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