Um trecho do depoimento prestado por Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, contando como a empresa teria repassado valores ao senador Cássio Cunha Lima, para sua campanha pelo PSDB como candidato ao governo do estado em 2014, circula pela internet. O executivo disse que o tucano teria pedido R$ 800 mil em contribuição para a campanha. As informações são do Portal Correio.
Ao juiz Sérgio Moro, o delator garantiu que o dinheiro foi destinado via Caixa 2 para o então candidato ao governo da Paraíba. Em vídeo, o senador Cássio Cunha Lima nega qualquer recebimento de Caixa 2 e diz que as doações para sua campanha foram legais e registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fernando Reis acrescenta que, em troca, Cássio, cujo codinome na empresa seria “Prosador”, teria concordado em colocar a Odebrecht na execução de serviços que seriam da Cagepa, numa parceria público/privada.
A citação do nome do senador Cássio Cunha e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) na lista que o ministro Edson Fachin elencou nomes que serão investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) tem desdobramentos políticos. No programa ‘Correio Debate’, da TV Correio, a jornalista Lena Guimarães, analisou o impacto da divulgação da lista nas estratégias para as eleições do ano que vem.