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sexta-feira, 1 novembro 2024
                             

Após reunião, Temer pede prioridade para Porto de Santos e demonstra otimismo

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Redação PB Vale
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O presidente Michel Temer ao lado do ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, em reunião neste sábado (26) em Brasília. (Foto: Alan Santos/Presidência da República)

O presidente Michel Temer tem demonstrado otimismo ao seu grupo mais próximo de aliados em relação ao desfecho da greve dos caminhoneiros, que já dura uma semana.

Na noite deste sábado (26), após passar o dia no Palácio do Planalto com aliados em reuniões, Temer esticou no Palácio do Jaburu um petit comité: reuniu-se com os ministros Eliseu Padilha (MDB-RS) e Moreira Franco (MDB-RJ).

Padilha, que já foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, tem sido um dos principais porta-vozes do governo nesta crise. Já Moreira Franco, ministro de Minas e Energia, chamou a atenção de emedebistas pela ausência no auge da crise.

Motivo: Moreira é o principal conselheiro de Temer. Mas, ontem, o ministro foi até a residência oficial do presidente para o encontro do trio. Ficaram por lá das 21h30 às 23 horas.

O presidente Temer aposta em um acordo neste domingo (27) para encerrar a greve. Tanto acredita num acordo que tem planos de viajar no começo da semana para a capital paulista.

Acredita também que o clima de Copa do Mundo, que começa em junho, vai ajudar a distensionar o ambiente político.

Na segunda reunião deste sábado (26), no Palácio do Planalto, Temer surpreendeu aliados. Ele pediu prioridade para desobstruir o Porto de Santos, interditado também pela greve. Temer justificou que o desbloqueio do porto causaria uma grande repercussão internacional.

Integrantes do governo que relatam o pedido se mostram constrangidos. Lembram que o presidente é vinculado à imagem do Porto de Santos porque o emedebista é apontado como um dos políticos com maior influência na área.

E, desde 2017, passou a ser alvo de um inquérito no STF que investiga exatamente a influência do presidente no setor.

Mas, na reunião, não houve reação. Só depois.

G1

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