A Polícia Federal deve encaminhar nesta quarta-feira (27) a solicitação de liberação do corpo da paraibana Flávia Luiza da Silva, de 38 anos, que morreu no dia 8 de dezembro, em um voo da Air France, em Paris. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, o documento será enviado, por e-mail, ao Itamaraty que, em seguida, deve entrar contato com o governo francês.
Ao Portal Correio, o Itamaraty disse que não poderia dar detalhes do assunto, nem se posicionar sobre assistência à família de Flávia Luiza, uma vez que ainda não tinha sido contatada oficialmente pelos parentes da paraibana. Flávia Luiza teria morrido de causas naturais.
“Ela sofria de problemas respiratórios e essa viagem seria muito cansativa, com diversas escalas. Soubemos que os passageiros falaram que a morte dela ocorreu durante o voo. A tripulação chegou a perguntar se havia algum médico a bordo, mas não havia nenhum. Até agora ainda não recebemos um laudo oficial sobre a causa do óbito”, informou uma amiga de Flávia, Maria Clara Azevedo.
Segundo ela, a família da paraibana não tem condições financeiras para trazer o corpo dela, que se encontra no Instituto Médico Legal de Paris. Conforme revelou, são precisos pelo menos € 4 mil, que, convertidos em Real na cotação desta terça-feira (26), correspondem a R$ 15.774. Além disso, também é necessária a ida de algum familiar à França para o reconhecimento e liberação do corpo.
A amiga pede que, caso alguém possa ajudar a família de Flávia, entre em contato com a irmã da cabeleireira, Geane Silva, através do número (83) 98639 0166.
A Air France informou em nota ao Portal Correio, nesta quarta (27), que a morte da passageira ocorreu no voo AF459 para Paris (Aeroporto de Paris – Charles de Gaulle), em 2 de dezembro de 2017.
“A equipe de bordo solicitou a assistência de médicos presentes na aeronave, agindo de acordo com os procedimentos da companhia para o caso. Apesar do trabalho dos funcionários, a passageira faleceu a bordo”, explicou a companhia.
A Air France disse que lamenta muito pela perda da família e afirma que está empenhada em cooperar com as autoridades competentes em caso de necessidade.
Portal Correio