O comandante da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar de Mamanguape, major Alberto Filho, disse nesta terça-feira (30), que o suspeito apontado como suposto autor do atentado contra o candidato Nilvan Ferreira, no último domingo (27), é capitão lotado em sua Companhia, porém, está afastado de suas funções desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Após a primeira versão de que teria sido o subcomandante da Polícia Militar de Mamanguape apontado como suspeito, major Alberto Filho esclareceu não há ligação entre ele e o ocorrido. O acusado pela equipe de campanha do candidato trata-se do Capitão Paulo Roberto, coordenador de operações da Companhia, porém, o mesmo está afastado das suas funções em decorrência de problemas pulmonares.
Ele apontou ainda que o próprio subcomandante procurou pessoalmente o policial afastado para esclarecer os fatos, e, após conseguir contato com o mesmo, foi alegado uma outra versão. Capitão Paulo Roberto teria afirmado então que não apontou arma para as pessoas que estavam no ato, negando qualquer motivação partidária contra o candidato Nilvan Ferreira e que, a ocorrência, se trata apenas de um desentendimento no trânsito com correligionários.
“Ele disse que não era isso o que estavam dizendo, que não apontou arma para ninguém. Ele disse ainda que tentava passar pelo local, um pessoal o bloqueou, tentou avançar com o carro e uma pessoa bateu com uma bandeira no retrovisor. Eles ficaram com medo, não sabiam o que estava acontecendo, alguém mostrou uma arma e como forma de se defender, pegou a dele, sem apontar para ninguém”, disse major Alberto Filho.
O comandante da 2ª Companhia Independente afirmou ainda que Capitão Paulo Roberto está sendo acompanhado de perto através de uma equipe da Corregedoria da Polícia Militar. “O fato será esclarecido, junto com a investigação feita pela Polícia Civil e a partir daí tomaremos providências”, pontuou.
WSCOM