Duas pessoas foram presas por tentar apagar a chama olímpica durante o revezamento da Tocha Olímpica no Paraná, nessa quarta-feira (29). A primeira prisão ocorreu em Maringá, no norte do estado, e a segunda em Cascavel, no oeste.
Na primeira situação, uma professora, que mora em Mandaguaçu, tentou apagar a chama com um cartaz utilizado em uma manifestação. Maringá foi a terceira cidade paranaense que recebeu o símbolo do jogos.
O supervisor da Guarda Municipal Henrique Manoel Bittencourt relata que a professora tentou por três vezes ultrapassar o cordão de isolamento para chegar ao corredor do revezamento, mas foi contida.
“Ela participava de um protesto contra o governo e, próximo a escadaria da Vila Olímpica, tentou invadir a área do revezamento. Como não conseguiu, jogou o cartaz. Ela foi contida, mas agarrou na gola da minha camisa e me insultou. A professora queria de toda forma entrar no corredor”, conta o supervisor.
A mulher foi contida e levada à Delegacia da Polícia Civil de Maringá. De acordo com a polícia, a professora foi liberada após pagar R$ 900 de fiança. Ela responderá em liberdade por dano ao patrimônio público e desacato.
Já em Cascavel, um rapaz utilizou um extintor para apagar a chama olímpica. No momento que o primeiro condutor da tocha chegava ao fim dos primeiros 200 metros do revezamento, o homem se aproximou do cordão de isolamento e tentou apagar a chama. Ele foi contido pela Força Nacional e preso em flagrante por dano ao patrimônio público. O suspeito foi levado à delegacia da Polícia Civil em Cascavel.
A imagem foi transmitida ao vivo pela TV Tarobá enquanto a tocha era carregada pelo piloto e empresário de Cascavel, Pedro Muffato. Veja:
Por Luciane Cordeiro