O ex-deputado Benjamin Maranhão (MDB) teve seus bens bloqueados pela justiça em decorrência da Operação ‘Poço Sem Fundo’, deflagrada hoje pela Polícia Federal. Foi autorizado o bloqueio de R$155 mil, pedido pelo Ministério Público Federal (MPF).
A defesa de Benjamim disse que só vai se pronunciar sobre a Operação após ter acesso aos autos e que não há ‘qualquer envolvimento’ dele e de sua mãe, Wilma, nos crimes citados.
A “Operação Poço Sem Fundo” investiga um suposto desvio de recursos destinados a perfuração de poços e instalação de sistemas simplificados de abastecimento de água na Paraíba.
Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além de ordens de indisponibilidade de bens e afastamento de 4 servidores públicos federais de suas funções nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Participam da operação 70 policiais e 7 auditores fiscais.
Segundo a Polícia Federal, as investigações apontam um suposto direcionamento de contratos, no valor de R$ 54 milhões, firmados entre as empresas investigadas, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Prefeitura de Araruna, na gestão de Wilma Maranhão, por meio de procedimentos de licitação.
Ainda segundo as investigações, também existe a possível prática de superfaturamento dos contratos, atos de corrupção passiva e ativa, e de lavagem de dinheiro mediante a utilização de contas bancárias de empresas interpostas para dissimulação de movimentações financeiras.
WSCOM