O setor de serviços na Paraíba caiu 4,4% no mês de março deste ano, conforme Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (14). O percentual de queda é o terceiro maior do país, atrás apenas de Mato Grosso (-7,7%) e Maranhão (-4,5%).
Com relação a março de 2018, o tombo foi ainda maior e ficou em 7,1%. Nesse período, apenas Amazonas, São Paulo, Santa Catarina e Bahia tiveram desempenhos positivos.
Em 2019, o setor de serviços acumula queda de 3,8% na Paraíba, frente aos três primeiros meses de 2018.
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O volume de serviços caiu 0,7% em março de 2019, na comparação com fevereiro. Com isso, o setor acumula queda de 1,7% nos três primeiros meses do ano e elimina a alta de 0,9% entre outubro e dezembro de 2018.
Das 27 unidades da federação, 16 tiveram queda no volume dos serviços em março, na comparação com fevereiro, acompanhando a retração de 0,7% do índice nacional. Entre as localidades com resultados negativos, destaque para São Paulo (-0,9%), Rio Grande do Sul (-4,0%) e Mato Grosso (-7,7%). Já o principal resultado positivo veio do Rio de Janeiro (1,0%).
Na comparação com março de 2018, a queda de 2,3% no volume de serviços foi acompanhada por 23 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com Rio de Janeiro (-7,4%), com quatro dos cinco setores em recuo, seguido do Paraná (-6,7%), do Rio Grande do Sul (-6,2%) e de Minas Gerais (-3,6%). Já a contribuição positiva mais importante para a formação do índice global veio de São Paulo (1,4%), que apontou expansão em três das cinco atividades investigadas.
No acumulado de janeiro a março de 2019, frente a igual período do ano anterior, o avanço de 1,1% no volume de serviços ocorreu de forma mais concentrada, já que 11 das 27 unidades da federação tiveram alta de receita real. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,6%), enquanto Rio de Janeiro (-4,2%) registrou a influência negativa mais relevante sobre índice nacional, seguido por Paraná (-2,7%), Ceará (-5,7%) e Rio Grande do Sul (-2,0%).