
“Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada é de 23.431 habitantes, distribuídos em 466km² de área.”
Cidade das palmeiras imperiais, Rio Tinto, na região do Litoral Norte paraibano, comemora neste domingo (6) – 59 anos de emancipação política.
Fundada pelos herdeiros e filhos do sueco naturalizado brasileiro Herman Theodor, casado em 1877 com a então prusso-holsteniana, naturalizada brasileira Anna Elisabeth, entre os quais sobressai Frederico João Lundgren, associado a outros herdeiros gizou e fez executar o implemento do projeto fabril da Companhia de Tecidos Rio Tinto e, a urbanização imprescindível para o assentamento populacional.
Contexto histórico

Em 1917, Frederico João Lundgren, segundo filho mais velho de Herman Lundgren, junto com os irmãos mais novos, visando estabelecer uma nova unidade de produção têxtil, comprou do fazendeiro Alberto de Albuquerque, por dois mil contos de réis, 601 quilômetros quadrados de terras do então Engenho Preguiça, coberto de Mata Atlântica, habitadas por tribos potiguaras, pequenos fazendeiros e posseiros. Apesar de muito isolado, o preço baixo das terras do engenho de fogo morto, então desativado, a disponibilidade de matéria-prima em profusão — o algodão produzido no Nordeste — e de matas para alimentar as caldeiras, além da proximidade de rios navegáveis com saída para o mar serviriam de escoadouros da produção.
O fator decisivo foi à isenção de impostos estaduais por 25 anos, concedidos pelo Governo do Estado em troca de serviços essenciais, como saúde, educação, eletrificação e segurança.
A história do município se dá com a história da Companhia de Tecidos e com a influência política da elite industrial, tendo atraído uma agência da previdência social e uma unidade militar (Tiro de Guerra 07/001).
Terras indígenas
Rio Tinto possui parte de seu território sobre terras indígenas demarcadas pela FUNAI, com uma população de 2000 índios, cerca de 10% da população do município.
Padroeira
A Tradicional Festa da Padroeira Santa Rita de Cássia é um dos principais eventos turísticos. Além disso, existem importantes prédios da história de Salgado que foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep).
Da Redação, PBVale