O último domingo (21) foi de muita fé e devoção para os católicos de várias regiões do Estado da Paraíba. Milhares de pessoas acompanharam as celebrações e principalmente a procissão fluvial com a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, padroeira de Coqueirinho em Marcação, que se encontrou com a imagem de Santa Ana na Barra de Mamanguape em Rio Tinto, numa passagem marcante e emocionante pelas águas do Rio Mamanguape.
Depois da celebração da missa pela manhã, a imagem da Santa dos Navegantes saiu de Coqueirinho e foi carregada por romeiros e devotos até o outro lado na região de Rio Tinto, sendo saudada por uma multidão que se concentrou na margem direita do rio para acompanhar a tradicional procissão, que iniciou ao meio dia, acompanhada pela Banda de música municipal Antônio Cruz. Dezenas de embarcações acompanharam a Santa protetora dos pescadores e navegadores, que emocionados, aproveitavam para agradecer as graças alcançadas e fazer novos promessas.
De acordo com informações das Secretarias de Turismo das duas cidades envolvidas, cerca de 10 mil pessoas passaram pela Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, que teve início na noite do sábado (20), com shows artísticos, tanto em Coqueirinho, como na Barra de Mamanguape.
O prefeito de Marcação Adriano Barreto considerou que o fluxo de católicos e fiéis vem aumentando significativamente depois da abertura do trecho que liga Baía da Traição ao município. “Realizamos uma grande recuperação desde que assumimos o governo, da estrada de Coqueirinho, antes praticamente intransitável. Os veículos tinham dificuldades de acesso, porém, ao assumir a Prefeitura e, visando o potencial turístico da nossa Praia e o pedido de lideranças indígenas, recuperamos a estrada de Coqueirinho”, lembrou Adriano.
A prefeita de Rio Tinto Dudu de Brizola ressaltou que a procissão dos Navegantes além de promover o fortalecimento da fé das pessoas, é uma forma de atrair um grande público para a região litorânea, proporcionando geração de renda as comunidades nativas, que lucram nessa época do ano, desde os canoeiros que realizam passeios, donos de bares e restaurantes, e vendedores ambulantes.
Para o secretário de Turismo e Eventos de Rio Tinto Pedro Neto, a tradição religiosa das Padroeiras é muito antiga, segundo ele, não há como ter uma data precisa do início, mas que, faltava no passado apoio das gestões. “Agora a gente acompanha todos os anos os festejos religiosos e sempre estamos atentos as demandas necessárias e que estão dentro das nossas possibilidades, mas, temos como objetivo auxiliar a Igreja, dando apoio logístico e organizacional. Colocamos a Banda de música, palco, banheiros químicos, ambulância com equipe médica de plantão e caminhão pipa para amenizar a temperatura do solo na região que por sinal fica muito quente”, frisou Pedro Neto.