A Prefeitura Municipal de Cabedelo entregou, nesta terça-feira (13), ao Grupo Marquise, o Alvará de Construção do Shopping Pátio Intermares. Com todas as licenças necessárias, o grupo pode, agora, iniciar o empreendimento, que deve gerar cerca de 4,5 mil empregos e movimentar a economia local.
O Shopping deve contar com mais de 200 lojas e 1.400 vagas de estacionamento, em um investimento aproximado de R$ 250 milhões.
“Toda parte burocrática que cabe à Prefeitura foi resolvida. Fizemos um esforço concentrado para liberar as licenças necessárias, o Grupo Marquise também se esforçou para colocar tudo em ordem e, hoje, finalmente, entregamos o Alvará de Construção. A partir de agora, cabe ao Grupo tornar esse sonho realidade. A Prefeitura fez sua parte, cumpriu com o prometido e torce para que o Shopping chegue e, com ele, o desenvolvimento, os empregos e a geração de renda para os cabedelenses. Esse estabelecimento será histórico para a nossa cidade e só vai trazer coisas boas. Cabedelo merece”, destacou o prefeito Vitor Hugo.
O representante do Grupo Marquise, o superintendente da Rede Tambaú de Comunicação, André Vajas, destacou o momento histórico para o grupo e para Cabedelo, e explicou os próximos passos a partir de agora. Vajas ainda ressaltou o comprometimento da gestão atual com o desenvolvimento da cidade.
“Sabemos da importância desse tipo de empreendimento diante da gravidade que vivemos no país em termos de emprego. Esse momento não seria possível sem a lisura, sem a competência que a gestão municipal vem impondo na administração. Cabedelo está um canteiro de obras e creio que esse mesmo ritmo está sendo imposto na saúde e na educação, coisas superimportante na vida de qualquer cidadão. O grupo tem um compromisso com a cidade e nosso desejo é iniciar a obra tão logo concluirmos alguns tratativas junto a órgãos federais”.
O empreendimento foi citado nos depoimentos da Operação Xeque-Mate. De acordo com as investigações, houve interferência de empresários e políticos contrários a construção do empreendimento. Vereadores da cidade, por exemplo, segundo as investigações, teriam recebido propina para não autorizar a construção. Segundo Leto Viana, em depoimento, o interesse do empresário Roberto Santiago na compra do mandato do então prefeito Luceninha era de impedir a construção do shopping.