Os paraibanos estão procurando destinos de estados mais próximos para passar as férias de julho. A informação é do presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens da Paraíba (Abav-PB), Bruno Galdino.
Os destaques são Porto de Galinhas (PE) , distante 180km de João Pessoa, Pipa (RN), que fica a 150km da capital paraibana, e a mais distante, Maceió, localizada a 380km. “Devido à questão da crise, esses locais, por terem uma proximidade do nosso estado, se tornam mais viáveis para serem escolhidos. Dá para ir até com o carro da família”, justificou.
Segundo o vice-presidente da Abav, João Alves, mesmo nesses destinos próximos é possível ter vários perfis diferentes de viagens, com grandes variações de preço.
“Você pode encontrar pacotes em hotéis de Natal por volta de R$ 600 ou R$ 700 para o casal durante o fim de semana. Ao mesmo tempo, você também vai encontrar resorts all inclusive em Porto de Galinhas por R$ 2.400 para três noites. As opções mais econômicas são as pousadas. As diárias podem chegar a R$ 200 em Porto de Galinhas e R$ 300 em Pipa”, explicou.
Outros destinos
Outros destinos mais distantes que também são procurados pelos paraibanos são Santa Catarina, por conta da presença do parque temático Beto Carrero World, e Rio de Janeiro, pelo atrativo dos Jogos Olímpicos, segundo Bruno Galdino. João Alves ainda enfatizou a procura por Gramado e Foz do Iguaçu, entre os destinos nacionais.
Segundo ele, a procura por pacotes internacionais caíram devido à crise econômica. Porém, ainda há busca por viagens para Santiago, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Miami e Orlando, nos Estados Unidos. “Nessa época do ano, esse turismo regional se torna forte por causa da economia do Brasil, como está agora. Às vezes, o pessoal prefere viajar para locais mais perto mesmo”, explicou Alves.
Entre os destinos dentro da Paraíba, os mais procurados são as cidades litorâneas, como João Pessoa e Conde. Outro destaque vai para as cidades do Brejo, que recebem o Caminhos do Frio nesse mês de julho e atrai, além de turistas de outros estados, os próprios paraibanos.
Por Krystine Carneiro