A mobilização contra o governo de Michel Temer, que vai ocorrer na manhã desta sexta-feira (30) em todo o Brasil, vai paralisar as aulas das escolas estaduais, e pode afetar o transporte coletivo com paralisação dos ônibus e dos serviços bancários no estado a partir das 8h desta sexta-feira (30). As informações são do Portal Correio.
A mobilização começa a partir das 8h, com atividades em diversos pontos do Centro de João Pessoa e de Campina Grande. Na Capital, o ato termina com reunião de nove centrais sindicais e de duas frentes populares no Parque da Lagoa, às 11h, segundo a assessoria da Central Única dos Trabalhadores na Paraíba (CUT-PB).
Transportes
Um das categorias que vai aderir a paralisação, mas sem intervenção direta no serviço, são os motoristas e cobradores de ônibus da Capital.
Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas da Paraíba, Antônio de Pádua, os trabalhadores vão optar individualmente pela participação no movimento.
“Iremos participar como qualquer cidadão brasileiro e cada trabalhador está liberado para decidir individualmente sobre a participação. Porém, pessoalmente sou contra a movimentação e acho que as centrais deveriam ir para Brasília e protestar”, afirmou Antônio de Pádua.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Paraíba (Sintefep-PB), em assembleia, a categoria decidiu nesta quarta que não vai paralisar as atividades na sexta-feira.
Bancos
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcelo Alves, a categoria aderiu à greve seguindo orientação das centrais sindicais e da CUT. Nesta sexta, na Grande João Pessoa e em algumas cidades do Brejo, Sertão e Cariri da Paraíba (não detalhadas pelo sindicato), funcionarão apenas os serviços essenciais realizados através de caixas eletrônicos como saques, saldos, extratos e transferências.
Até o fechamento desta matéria, o Sindicato dos Bancários de Campina Grande ainda não havia decidido se também poderá aderir ao movimento.
Comércio
Na Capital, o Sindicato dos Empregados no Comércio da Grande João Pessoa (Sinecom-JP), confirmou que também participará da paralisação e que convocou os funcionários do comércio a fecharem às lojas.
Em Campina Grande, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-CG) emitiu nota afirmando que não se opõem ao movimento, mas que “defende a sobrevivência da economia e a manutenção dos empregos, razão pela qual, não considera minimamente coerente fechar o comércio quando a cidade ainda recebe turistas devido aos festejos juninos”.
Educação
Na educação, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB) confirmou que as escolas estaduais irão parar nesta sexta, deixando os alunos sem aulas.
A Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB) afirmou que promoveu uma convocatória para que os professores dos campi de João Pessoa e Litoral Norte participem da movimentação, já que estão em recesso acadêmico.
Também vão participar da paralisação professores e servidores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), como informou a Associação dos Docentes da UEPB (ADUEPB) e a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG).