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terça-feira, 28 janeiro 2025
                             

Após negociação, motoristas cumprem liminar que garante 60% da frota de ônibus durante greve em JP

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Redação PB Vale
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Os motoristas de ônibus de João Pessoa cumpriram na manhã desta segunda-feira (27), a liminar que garante 60% da frota de ônibus durante greve de motoristas na Capital. Desde o começo da manhã, os trabalhadores bloquearam a saída dos ônibus nas garagens. Cerca de 100 mil passageiros foram afetados pela falta do transporte coletivo.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur), Isaac Júnior, disse em entrevista ao programa Paraíba Verade, da Arapun FM, que a manifestação é ilegal e que o sindicado dos motoristas estão desrespeitando ordens judiciais.

Na decisão citada pelo presidente, foi da desembargadora federal Herminegilda Leite Machado, do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (TRT13), concedeu uma liminar determinando que, durante a greve dos motoristas de ônibus, a operação de transporte coletivo na região metropolitana de João Pessoa seja mantida com, no mínimo, 60% da frota em atividade.

A magistrada também alertou para os possíveis impactos sociais e urbanos de uma redução tão drástica na frota de transporte. “O sistema de transporte público de passageiro nacional é caótico por essência, não sendo diferente na cidade de João Pessoa-PB, onde reclamos sobre superlotação de pessoas dentro dos coletivos nos horários considerados de pico, atrasos na passagem dos ônibus nas paradas, falta de linhas em algumas localidades, são uma constante. Advirá, extreme de dúvida, absoluto caos urbano e social com funcionamento de apenas 30% da já diminuta frota de ônibus”, argumentou.

Presidente do Sindicado dos Motoristas se defende

O presidente do Sindicado dos Motoristas, Roni Nunes, negou as acusações. Durante entrevista no programa Tribuna Livre, da TV Arapuan, nesta segunda-feira (27), explicou que a manifestação apenas solicita os direitos que haviam sido retirados em 2019.

“Estamos revoltados. Chegou a hora das empresas respeitarem o trabalho e não apresentarem uma proposta digna. Estão querendo jogar a Justiça e a população contra o trabalhador mais não vão conseguir”, disse.

Reivindicação

Os motoristas da Capital reivindicam um aumento salarial de 15%, reajuste no vale-alimentação de R$ 440 para R$ 800, e uma comissão de R$ 250 para aqueles que acumulam a função de cobrador – atualmente, esse valor é de R$ 100.

A pauta inclui ainda o retorno do vale-alimentação durante o período de férias e o fim da jornada dupla.

De acordo com o presidente do sindicato Ronne Nunes, a paralisação tem como objetivo pressionar por condições mais justas e melhoria na qualidade de trabalho para a categoria. Até o momento, não houve sinalização de um novo acordo.

Com Paraiba.com

 

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