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terça-feira, 22 abril 2025
                          
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Procon-JP notifica 25 postos em operação para fiscalizar placas com preços dos combustíveis

Dos 114 postos de combustíveis cadastrados na Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa, 25 foram notificados para adequação à Lei Estadual 13.117/2024 e ao Decreto Federal 10.634/2024, que regula o tamanho dos preços vinculados aos aplicativos de fidelização nas placas promocionais em frente aos estabelecimentos. O Procon-JP começou a operação ‘Preço Real’ no início desta semana e encerrou nesta quinta-feira (27).

Para o secretário executivo do Procon-JP, Marcos Souto Maior, as notificações vão garantir a aplicação da legislação e impedir que os postos coloquem as placas de publicidade dos preços nos aplicativos em tamanho maior que o preço real do produto. “Já percebemos que os estabelecimentos estão substituindo as placas e colocando do jeito que a Lei Estadual 13.117/2024 especifica”.

Antes da fiscalização, segundo ele, o consumidor poderia ser induzido ao erro quanto ao seu valor efetivo, contrariando os princípios de transparência e clareza das informações, indo de encontro ao que prevê o artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A lei – De acordo com a legislação, os postos devem expor o preço real do combustível em formato maior que o do aplicativo. A notificação do Procon-JP recebida pelos estabelecimentos prevê que devem seguir a seguinte orientação: o preço real do produto deve ser exposto de forma destacada, seguido do preço promocional vinculado ao aplicativo de fidelização; além da informação do valor de desconto (seja em espécie ou percentual).

Penalidades – A Lei Estadual 13.117/2024 regula, ainda, uma multa de um mil a cinco mil Ufirs/PB. A legislação prevê, ainda, que o valor poderá ser estabelecido aquém do mínimo ou acima do máximo previsto, com o valor final a ser aplicado dependendo do faturamento médio mensal do estabelecimento.

Atendimentos do Procon-JP:

Sede: Avenida Pedro I, 473, Tambiá

Recepção: (83) 3213-4702

Procon-JP na sua mão: (83) 98665-0179

WhatsApp do transporte público: (83) 98873-9976

Instagram: @procon_jp

Site: procon.joaopessoa.pb.gov.br

Procon-JP Digital: totens instalados nos shoppings Mangabeira, Manaíra, Tambiá e Parahyba Mall

EM JOÃO PESSOA: Polícia Civil prende estelionatário que se apresentava como juiz e policial federal

Acusado de estelionato que se apresentava como juiz e policial federal é preso em João Pessoa após golpes no comércio.
Acusado de estelionato que se apresentava como juiz e policial federal é preso em João Pessoa após golpes no comércio.

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), prendeu nessa terça-feira, 25 de março, um de iniciais R.I.L.S., 47 anos, investigado por aplicar várias fraudes no comércio de João Pessoa. Ele costumava se apresentar com juiz de Direito e policial federal, quando cometia os crimes.

R.I.L.S. estava na condição de foragido da justiça e foi localizado pelas equipes da DRFVC, que cumpriram o mandado de prisão existente em desfavor do criminoso. A prisão foi comunicada à justiça, para as medidas cabíveis.

Venezuelano 

Na segunda-feira, 24, equipes da DRFVC prenderam o venezuelano J.J.G., 43 anos, que trabalha como motorista por aplicativo em João Pessoa. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto, por crime de roubo de veículo. Ele foi preso no bairro de Mangabeira.

Sete pessoas são condenadas por crimes praticados em Comunidade Terapêutica

O Juízo da 1ª Vara Criminal de Campina Grande julgou procedente a ação penal proposta pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e condenou sete pessoas pela prática de sequestro, cárcere privado e tortura. Os crimes foram praticados, nos anos de 2023 e 2024, na Comunidade Terapêutica “Homens de Valor”, localizada na zona rural do município de Lagoa Seca, contra cinco internos.

As violações de direitos humanos foram constatadas durante uma inspeção realizada no estabelecimento, em agosto do ano passado, pelo Grupo de Trabalho criado e coordenado pelo MPPB para fiscalizar as comunidades terapêuticas, em todo o Estado da Paraíba. Durante a fiscalização, internos começaram a gritar por socorro, alegando que estavam presos e sofrendo agressões. A polícia foi acionada e foram encontrados quartos com cadeados, marcas de sangue nas paredes e vítimas confirmando os maus-tratos.

Em razão disso, 38 pessoas foram resgatadas e sete, presas em flagrante (entre gestores e funcionários); a Comunidade Terapêutica foi interditada e foi instaurado o Inquérito Policial 0827164-70.2024.8.15.0001, que resultou na denúncia oferecida pelo MPPB contra os proprietários do estabelecimento, Celino de Farias Costa e Michele de Lima Olegário; contra o terapeuta, Neyson Oliveira Silva; e contra os monitores, Davi Albuquerque Gomes, Gabriel Alves Pereira Inocêncio, Lucas Michel Andrade Santos e Jeferson da Silva Guedes.

Pena

Os sete réus foram incursos nos artigos 148, parágrafo 1º, incisos II e III, do Código Penal; 1º, II, da Lei 9.455/1997, cominado com os artigos 69 e 71, ambos do Código Penal. Celino Costa foi condenado a sete anos e 10 meses de reclusão; Michelle Olegário e Neyson Silva foram condenados, a sete anos e quatro meses de reclusão, cada um.

Já os monitores Davi Gomes, Gabriel Inocêncio, Lucas Santos e Jeferson Guedes foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão, cada um. Todos deverão cumprir a pena inicialmente em regime semiaberto em estabelecimento prisional indicado pelo Juízo da Execução Penal.

Ação Penal

A denúncia oferecida pelo promotor de Justiça de Campina Grande, Noel Crisóstomo de Oliveira, foi recebida em setembro do ano passado pelo juiz Vladimir José Nobre de Carvalho, quando foi instaurada a Ação Penal 0827164-70.2024.8.15.0001, julgada no último dia 17.

Durante a instrução do processo, foi constatado que Celino de Farias exercia a função de gestor e terapeuta e era o responsável pela “captura” e/ou “resgate” compulsório dos internos, usando para isso arma de fogo para impedir qualquer tipo de reação ou negativa do internando de não ser levado até a sua clínica.

Michelle Lima, por sua vez, atuava como diretora administrativa e enfermeira. Ela permitiu a “captura” forçada de internos; sabia dos métodos violentos de Celino para realizar tais “capturas” e era conivente com os castigos físicos e psíquicos e com as sessões de torturas contra os pacientes.

Durante a instrução do processo, ficou comprovado que os demais acusados também foram responsáveis diretos pela colocação, monitoramento e manutenção dos pacientes em cárcere privado e sessões de tortura. Todos agiram sob o pretexto de dar um tratamento a dependentes químicos.

“A materialidade dos delitos de sequestro, cárcere privado e tortura foram inegavelmente comprovados através do auto de prisão em flagrante; dos laudos periciais; registros fotográficos; relatórios; além dos depoimentos testemunhais, que apontaram a captura involuntária e manutenção de vários homens em internação compulsória em clínica de recuperação para dependentes químicos, cuja ‘captura’ ou ‘resgate’ se dava mediante uso de arma de fogo, além de terem sido submetidos a tortura mediante castigo físico, mental e psicológico, bem como de maus-tratos e privação de condições básicas de higiene, medicação e alimentação”, diz a sentença.

CAO Saúde orienta atuação para prevenção da mortalidade materna nos municípios paraibanos

O Centro de Apoio Operacional (CAO) da Saúde do Ministério Público da Paraíba encaminhou aos promotores de Justiça que atuam na área, a título de apoio funcional, modelos de atuação para fiscalização e acompanhamento de medidas preventivas contra a mortalidade materna. Em 2024, a Paraíba teve 27 mortes maternas que foram analisadas pelo Comitê Estadual de Prevenção de Morte Materna Infantil (CEPMMI).

“Toda vez que há um óbito materno existe uma análise da causa desse óbito pelo Comitê Estadual, do qual o Ministério Público faz parte. Da análise dos relatórios encaminhados foi verificado que algumas situações seriam evitadas se houvesse um funcionamento eficaz da rede de saúde, tanto da atenção primária como da rede hospitalar”, explicou a coordenadora do CAO Saúde, promotora Fabiana Lobo.

Conforme a promotora, muitas dessas mortes ocorreram por falha na Atenção Primária à Saúde ou na Atenção Hospitalar, como a falta de busca ativa de gestantes; falta de utilização do instrumento de Estratificação de Risco Gestacional equipes da Atenção Primária à Saúde; alta precoce; não seguimento do protocolo de Hemorragia Pós-Parto; não-uso do  protocolo de TEP (Tromboembolismo Pulmonar).

“Então, diante disso, foi construído um material de atuação para os promotores e promotoras de defesa da saúde, para que possam exigir do município, que é responsável pela Atenção Primária, uma atuação de busca ativa da gestante, a classificação conforme o risco e também a aquisição de insumos e de medicamentos que são necessários para o pré-natal. Essa relação dos insumos e medicamentos foi encaminhada para o CAO pela Secretaria de Saúde do Estado, e estamos encaminhando o material para os promotores”.

Modelos

Os modelos encaminhados pelo CAO incluem portaria de instauração de inquérito civil público, de recomendação, de termo de ajustamento de conduta e de ação civil pública. O objetivo é que os municípios paraibanos adotem medidas para a prestação adequada da assistência no pré-natal.

Entre essas medidas estão o atendimento no planejamento reprodutivo com a oferta de método adequado para cada paciente; a busca ativa das gestantes do território com fins de acompanhamento pré-natal;  acompanhamento médico durante as consultas de pré-natal, mesmo que intercaladas com acompanhamento de profissional de enfermagem.

Outras medidas abrangem a utilização do instrumento de Estratificação de Risco Gestacional pelas equipes da Atenção Primária à Saúde; o encaminhamento de gestantes, conforme o caso, para o Pré-Natal de Alto Risco (PNAR), que é um acompanhamento especial para gestantes que apresentam condições clínicas que demandam atenção médica diferenciada; a utilização da profilaxia de pré-eclâmpsia; e os medicamentos e insumos necessários para prestação adequada da assistência pré-natal.

Vereadores Valdemir Gomes e Ronele Ferreira declaram apoio à gestão do Prefeito Camaf, em Lagoa de Dentro

O prefeito de Lagoa de Dentro, Camaf Douglas (REPUBLICANOS), recebeu reforço político com a adesão de dois vereadores que até então faziam parte da oposição. Valdemir Gomes (SOLIDARIEDADE) e Ronele Ferreira (PP) anunciaram oficialmente a sua integração à bancada de sustentação ao governo na Câmara Municipal.

Essa decisão reforça a credibilidade da gestão e o reconhecimento do trabalho que vem sendo realizado em menos de 90 dias de governo. O vereador Valdemir Gomes destacou a eficiência da gestão e os avanços que já podem ser percebidos em diversas áreas. “Tomamos essa decisão porque reconhecemos o excelente trabalho que está sendo feito. Em menos de três meses, o prefeito já mostrou que sua administração é séria, comprometida e voltada para o bem-estar do povo de Lagoa de Dentro. Queremos somar forças para ajudar ainda mais a cidade a crescer”, afirmou.

O vereador Ronele Ferreira também elogiou a administração e justificou seu apoio à base governista. “O que estamos vendo é um governo que trabalha, que se preocupa com a população e que busca sempre o melhor para Lagoa de Dentro. A gestão de Camaf tem sido exemplar, e nós queremos fazer parte desse projeto de transformação para contribuir com esse avanço”, declarou.

Com essa nova composição, a base do governo na Câmara Municipal se fortalece ainda mais, garantindo maior apoio para projetos e ações que visam melhorar a vida da população.

Com essa adesões o grupo de situação passa a ser composto pelos vereadores Gurioba do Abacaxi, Nego Motos, Valdemir Gomes, Ronele Ferreira, Maricelio e Helder Fernandes.

Assessoria

Associação e Câmara agradecem a Veneziano a construção de 50 unidades habitacionais para indígenas de Baía da Traição

O Ministério das Cidades autorizou, esta semana, a contratação de 50 unidades habitacionais para a cidade de Baía da Traição, no Litoral Norte da Paraíba, dentro das ações do programa Minha Casa, Minha Vida, na modalidade rural. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e atende uma solicitação do Líder da Maioria no Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

O anúncio foi muito bem recebido pela cidade e repercutiu junto ao Poder Legislativo Municipal e aos membros da Associação Paraibana dos Produtores de Mel da Baía da Traição. O presidente da Câmara, José Ronaldo Fernandes Chaves (Ronaldo do Mel), que também é produtor de mel e falou em nome do Poder Legislativo e da Associação, agradeceu a ação de Veneziano e destacou a importância das moradias para o povo Potiguara, que será beneficiado.

“Muito importante e muito gratificante. A palavra é gratidão ao nosso Senador Veneziano pela indicação do projeto à nossa associação, que já vai para o terceiro projeto. Tivemos essa indicação de 50 unidades habitacionais para nossos indígenas, de nossas aldeias. Somos uma cidade pequena e carente, com um grande déficit habitacional, que tem que ser trabalhado e resolvido. Então, a palavra é gratidão ao nosso Senador Veneziano e que mais projetos como esse possam vir. A nossa associação está preparada para se habilitar a mais projetos como esse e que essa parceria junto ao nosso Senador continue e se fortaleça. Quero agradecer mais uma vez por esse olhar especial que ele tem ao nosso povo Potiguara, ajudando a realizar nosso sonho da casa própria através do projeto do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Então, a palavra é gratidão”, disse Ronaldo do Mel.

A Portaria MCID N° 238, assinada pelo Ministro das Cidades, Jader Filho, e publicada em 17 de março de 2025, autoriza a contratação das propostas selecionadas no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida – MCMV Rural, beneficiando o povo Potiguara com a construção e 50 unidades habitacionais em Baía da Traição-PB.

Arraiá do Interior ganha novos municípios e lança programação no dia 23 de abril

O Projeto Arraiá do Interior chega a sua 6ª edição se consolidando como um dos maiores roteiros juninos do interior nordestino. Já em sua primeira edição, em 2018, o Projeto, foi sucesso de público em todas as cidades valorizando as tradições, gerando aquecimento na economia, oportunidades para os artistas locais e positiva repercussão midiática em toda a Paraíba.

A partir da edição deste ano, o Arraiá do Interior ficou ainda maior com a chegada de mais 03 cidades. Sertãozinho, Curral de Cima e Logradouro agora se juntam aos municípios de Duas Estradas, Serra da Raiz, Lagoa de Dentro, Pedro Régis, Jacaraú e Caiçara, para reforçar ainda mais o sucesso e a identidade cultural do Projeto, que em 2025 será no período de maio a julho.

O lançamento oficial dessa edição será no dia 23 de abril, na cidade de Lagoa de Dentro, às 19h, quando será divulgada toda a programação contendo as atividades e atrações de cada município. Além da expectativa para conhecer as atrações musicais, já se sabe que eventos como festivais de quadrilhas juninas, feiras de artes e gastronomia, apresentações culturais e artísticas com grupos locais devem compor o roteiro festivo.

Sobre o Arraiá do Interior Manter viva a tradição junina, a proximidade geográfica, o aquecimento do turismo, além do fato de todas as cidades participantes terem em comum a comemoração dos festejos juninos em sua grade de programação cultural foram alguns dos motivos que determinaram a união dos municípios de Duas Estradas, Serra da Raíz, Lagoa de Dentro, Pedro Régis e Jacaraú para a criação do Projeto Arraiá do Interior, em 2018.

Sucesso absoluto desde a primeira edição, precisou fazer uma pausa nos anos de 2020 e 2021, em virtude da pandemia de Covid-19. Na volta, em 2022, repetiu o êxito das versões anteriores o que atraiu o interesse de novos municípios, a exemplo da cidade de Caiçara que se juntou ao projeto em 2024.

E, fechando o número de municípios participantes, chegaram às cidades de Curral de Cima, Sertãozinho e Logradouro, neste ano, para somar e consolidar definitivamente, o Projeto Arraiá do Interior como a maior rota junina do interior do Nordeste.

STF tem maioria de votos para condenar e cassar Carla Zambelli

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), em imagem de 1º de março de 2023 — Foto: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

O Supremo Tribunal Federal formou maioria de votos para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 5 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. A análise ocorre no plenário virtual do STF.

A maioria da Corte também se posicionou a favor da cassação do mandato de Zambelli como consequência da condenação. Isso só acontece se a maioria no placar for mantida e quando o processo for encerrado, sem novos recursos.

O julgamento, no entanto, está suspenso por um pedido de vista do ministro Nunes Marques, que terá até 90 dias para analisar o caso.

Mesmo com o pedido de vista, a maioria foi formada com o ministro Dias Toffoli, que antecipou seu voto. Ontem, o ministro Cristiano Zanin já havia feito o mesmo.

placar agora é de 6 votos a zero pela condenação. Votaram nesse sentido Gilmar Mendes (relator do caso), Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.

Zambelli sacou arma para apoiador de Lula

Zambelli é ré no STF por ter, na véspera do segundo turno das eleições de 2022, ter sacado uma arma e apontado para um homem no meio da rua nos Jardins, área nobre de São Paulo. Ele era apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. A Procuradoria-Geral da República denunciou a deputada.

Voto do relator

A maioria da Corte seguiu o voto do relator, Gilmar Mendes, que apontou “elevado grau de reprovabilidade” na conduta da deputada, que perseguiu um homem desarmado e de corrente adversária, na véspera da eleição, após troca de insultos recíprocos.

O relator votou para:

  • declarar a perda do mandato da parlamentar;
  • cassar definitivamente a autorização de porte de arma de fogo da deputada;
  • e enviar a arma apreendida ao Comando do Exército.

Segundo Mendes, as prerrogativas asseguradas aos deputados correspondem aos deveres de agir rigorosamente dentro dos marcos legais que vinculam a atuação dos agentes públicos.

Com G1

Hospital São Vicente ganha poltronas reclináveis da Rede de Supermercados BeMais que vão contribuir no conforto de acompanhantes e pacientes

O Hospital São Vicente de Paulo (HSV) foi beneficiado nesta sexta-feira (21), por meio de gesto solidário da Rede de Supermercados BeMais com a oferta de 42 poltronas reclináveis que vão impactar no conforto e bem-estar de acompanhantes e pacientes da unidade hospitalar. A ação contou com a presença do presidente da rede, Ronaldo Cardoso, da gerente de enfermagem do hospital, Giuliana Marçal e gestora de marketing da unidade, Larissa Souto Maior.

“O BemMais se sente honrado e ao mesmo tempo sendo uma empresa que presta um serviço à população, nos gratifica muito também de trabalhar esse lado social, contribuindo com os pessoenses, principalmente. É nesse tempo de maior fragilidade, que a gente proporciona conforto com uma estadia durante a internação, mais humanizada e o fardo mais leve para essas pessoas. Enquanto BemMais, sentimos orgulho de contribuir com as pessoas que estão passando por um momento de vulnerabilidade”, destacou Ronaldo Cardoso.

O presidente do Instituto Walfredo Guedes Pereira (IWGP), entidade que administra o hospital, Geraldo Guedes Filho, agradeceu a generosidade do presidente do Grupo BemMais, pela mobília hospitalar e adiantou a constância de sua ajuda, hoje pela terceira vez, e que é muito importante para os pacientes em tratamento e acompanhantes. “Agradeço em nome de todos da instituição, e dizer que esse tipo de ação tem similaridade com a filosofia do hospital, uma instituição filantrópica, voltada para a atenção daqueles que mais precisam”, destacou.

Gestores públicos superlotam auditório do TCE para encontro promovido em parceria com TCU

Prefeitos, prefeitas e equipes técnicas dos 223 municípios paraibanos superlotaram, na manhã desta segunda-feira (24), o Auditório Celso Furtado, do Centro Cultural Ariano Suassuna, para acompanhar palestras e painéis do Programa Diálogo Público realizado, em parceria, pelos Tribunais de Contas da União e da Paraíba. O evento trouxe a João Pessoa o presidente do TCU Vital do Rêgo Filho e o vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), conselheiro Cezar Miola (TCE-RS).

Primeiro do exercício de 2025, o Diálogo Público Paraíba também foi palco do lançamento do Programa “Gestor Capacitado”, iniciativa do TCU, em convênio com Universidades, para a promoção de cursos destinados à capacitação de gestores públicos municipais. “Este é o início de uma jornada contínua em beneficio da sociedade”, comentou o presidente do TCU.

O encontro aberto nesta segunda-feira teve como foco a proteção à primeira infância, a transparência de atos e gastos governamentais e a execução de obras públicas. “É iniciativa que demarca uma série de ações que se estenderão nos próximos dois anos por todo o País”, explicou o ministro Vital do Rêgo.

Ao saudar os representantes da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), ele tratou os prefeitos como “grandes colaboradores do processo de desenvolvimento e, de regra, pessoas bem intencionadas”. Falou do papel dos TCs como organismos pedagógicos dispostos ao diálogo permanente e, consequentemente, “agentes da transformação”. Pediu a todos o compromisso com a transparência e o cuidado com as ações em favor da cidadania. “O cidadão é nossa prioridade”, disse.

Ele expôs cifras ao tratar da interrupção danosa de obras públicas. Conforme disse, há, no País, 11 mil obras custeadas com recursos federais mas, lastimavelmente, paradas. Na Paraíba, acentuou, elas somam 870 e, em grande parte, dizem respeito a escolas, creches e unidades básicas de saúde. Observou que 8,5 mil crianças paraibanas esperam por creches, enquanto metade da população ainda não dispõe de saneamento básico. Também falou do repasse, ao longo dos últimos cinco anos, de R$ 26 bilhões em recursos federais à Paraíba, a fim de que isso se transforme em ações públicas em favor da população.

SAUDAÇÃO – Ao saudar os participantes desse encontro, o presidente do TCE, conselheiro Fábio Nogueira, enalteceu a caminhada conjunta para o aperfeiçoamento das ações administrativas. Em seguida, requereu de todos “o compromisso incondicional com a boa gestão dos recursos públicos”.

Falou do propósito de aproximação do Sistema Tribunais de Contas com os gestores, do desejo da orientação permanente e dos esforços que há muito permitem ao cidadão comum o acesso fácil aos dados dos municípios por meio de programas e mecanismos eficientes.  Disse da alegria de ter o TC paraibano como sede do primeiro Diálogo Público de 2025, falou dos laços de amizade que o unem, desde a infância, ao ministro Vital do Rêgo e reafirmou o desejo da caminhada em conjunto para o aprimoramento das gestões públicas.

O presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Adriano Galdino, enalteceu “os Tribunais que previnem antes de punir” e inscreveu o ministro Vital do Rêgo na lista dos “paraibanos que nos orgulham e engrandecem”. Observou que o bom diálogo sempre construirá pontes para o progresso e o bem-estar de todos.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Frederico Martinho da Nóbrega Coutinho, fez menção ao Diálogo Público Paraíba como centro de ideias e soluções. “As ideias estão aqui e, também, aqui está a busca das soluções requeridas pela população”. Falou dos prefeitos como “aqueles que se defrontam com as primeiras dores dos cidadãos”. Pediu, depois disso, que todos tivessem a consciência da cidadania “como expressão política mais importante”.

PALESTRAS – O conselheiro Cezar Miola subordinou a palestra de abertura do encontro ao tema “Atas de registro de preços: requisitos e precauções para a adesão”. Falou do Diálogo Público como uma jornada para a melhoria da gestão pública e destacou: “É no município que a vida acontece”.  O controle externo, a seu ver, sempre deve ir ao encontro da capacitação. “Pediu aos prefeitos e prefeitas: “Priorizem suas iniciativas, tenham os Tribunais de Contas como aliados e radicalizem na transparência”.

A Famup ouviu dele o conselho para grande investimento no controle interno. Recomendou o “Preço de Referência”, aplicativo do TC paraibano, como fonte de consulta para obras e custos municipais, e entendeu que, dado o grau de confiabilidade, esta é uma ferramenta que precisa ser levada ao restante do País.

O painel ocorrido em seguida versou sobre “Primeira Infância e Gestão Municipal: caminhos para uma política intersetorial”.  Dele participaram o vice-presidente do TCE-PB (conselheiro André Carlo Torres Pontes), a diretora de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (Marina Fragata Chiaro), a secretária de Controle Externo de Desenvolvimento Sustentável do TCU (Vanessa Lopes de Lima) e o auditor de Controle Externo do TC de Roraima (Laurindo Gabriel de Souza Neto).

O conselheiro André Carlo apresentou à plateia o grupo técnico do TC-PB encarregado do estudo das questões que envolvem a primeira infância, descreveu o Diálogo Público como “uma fonte de inspiração” e uma iniciativa “vital” à prevalência daquilo que determina a lei. Disse das ações e do papel desempenhado por seu Tribunal em defesa da coletividade e do trabalho ininterrupto em favor da primeira infância. Aproveitou a ocasião para informar da sua e da presença de técnicos do seu Tribunal em Patos (nesta terça-feira, 25), em Campina Grande dia (26) e em João Pessoa (dia 27) para o Curso sobre a “Primeira Infância no contexto da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO”. Lembrou das auditorias coordenadas já realizadas pelo TCE-PB em escolas, creches e maternidades, com resultados acompanhados, concomitantemente, pela imprensa e a sociedade. Celebrou o fato de um relatório contendo 40 indagações haja sido respondido por 212 prefeitos e prefeitas em apenas sete dias.

Vanessa Lima lastimou a desigualdade social imperante no País onde 10 milhões de crianças advêm de famílias de baixa renda. Disse que uma em cada grupo de cinco delas padece dos efeitos da insegurança alimentar. Marina Chiaro lembrou que a proteção à infância é um imperativo constitucional e que, em cada município, a criança deve “uma prioridade absoluta”. As desigualdades regionais, disse, impedem o desenvolvimento da capacidade cerebral dos filhos da pobreza ao impedirem as conexões neuronais nos primeiros anos de vida. Laurindo Gabriel  expôs a situação dramática das crianças na fase da primeira infância em Roraima, Estado com 15 municípios, apenas três deles com a dimensão territorial de Alagoas. Falou do combate permanente pelo TC-RR à violação dos direitos da criança e de parcerias estabelecidas, para tal fim, com universidades, Funai e outros organismos públicos. Impressionou a plateia com sua emoção, ao narrar a situação agravada pela migração de famílias venezuelanas sem emprego nem moradia. Ali, o problema é atenuado pela “Operação Acolhida”, na qual se envolvem o Exército e organismos da ONU.

O Diálogo Público Paraíba prosseguiu, no período da tarde, com painéis sobre “Obras Públicas: execução, fiscalização e prestação de contas”, a cargo da Secretária de Controle Externo de Infraestrutura do TCU (Kayla Araújo Boaventura), do gerente nacional e coordenador da Sala do PAC na Caixa (Rodrigo Flores Groski) e do auditor federal de controle externo do TCU (Evaldo Araújo Ramos).

O último painel (sobre Transferências Especiais: desafios e oportunidades) teve exposições do secretário de Relações Institucionais do TCU (Waldemir paulino Paschiotto), da auditora chefe da Unidade de Auditoria Especializada em Gestão do TCU (Patrícia Comimbra Souza Melo), do auditor federal de Controle Externo do TCE-PB (Luzemar da Costa Martins) e do 1º vice-presidente da Famup (André Luiz Gomes de Araújo).

PRESENÇAS – O Diálogo Público Paraíba também teve as presenças dos conselheiros Arnóbio Viana, Fernando Catão, Antonio Gomes Vieira Filho e Marcus Vinicius Carvalho Farias (substituto), dos procuradores e procuradoras Luciano Andrade Farias, Antonio Manoel dos Santos Neto, Sheyla Barreto Braga de Queiroz e Isabella Barbosa Marinho de Falcão.

A Mesa dos trabalhos foi formada pelo ministro Vital do Rêgo Filho, pelos conselheiros Fábio Nogueira e Cezar Miola, pelo desembargador Frederico Coutinho e pelo deputado Adriano Galdino.

Os pronunciamentos ocorreram após o cântico do Hino Nacional pelo Coral de Servidores do Tribunal de Contas da Paraíba. Regido pelo maestro João Alberto Gurgel, esse grupo, bastante aplaudido, também entoou duas peças do cancioneiro regional.

 

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