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sexta-feira, 15 novembro 2024
                             

Trump fica 8 pontos atrás de Hillary após debate, diz pesquisa

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Redação PB Vale
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Hillary Clinton aumentou vantagem a 11 pontos sobre Donald Trump (Foto: John Locher/Reuters)
Hillary Clinton aumentou vantagem a 11 pontos sobre Donald Trump (Foto: John Locher/Reuters)

Donald Trump perdeu mais terreno na corrida presidencial dos Estados Unidos e agora se encontra a 8 pontos atrás de Hillary Clinton na preferência de prováveis votantes, segundo uma nova pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira (11). De acordo com a pesquisa, um em cada cinco republicanos dizem que os comentários vulgares do candidato sobre apalpar mulheres o desqualificam para o cargo de presidente.

A pesquisa nacional foi iniciada depois do segundo debate presidencial no domingo à noite, quando Trump foi pressionado para explicar os seus comentários feitos num vídeo de 2005 sobre agarrar a genitália de mulheres. Ele descreveu os comentários divulgados na sexta como conversa de “vestiário” e pediu desculpas aos norte-americanos.

Na pesquisa da semana passada, Hillary tinha 5 pontos de vantagem.

Trump estava sob pressão durante o debate de domingo para reconquistar a confiança na sua campanha depois que dezenas de parlamentares o repudiaram. Ele atacou a forma como Hillary lidou com informações confidenciais quando secretária de Estado e se referiu à candidata como “o diabo”. Num determinado momento, ele disse que prenderia Hillary se fosse presidente.

Entre os que disseram que assistiram pelo menos partes do debate, 53% afirmaram que Hillary venceu, enquanto 32% declararam que Trump foi o ganhador. Dos democratas, 82% acharam que Hillary se deu melhor, enquanto que 68% dos republicanos apontaram Trump.

Entre os prováveis votantes que assistiram ao debate, 48% disseram que apoiam Hillary, e 38% apoiam Trump.

O levantamento Reuters/Ipsos, conduzido online, ouviu 2.386 adultos norte-americanos, incluindo 1.839 que viram os debates, 1.605 considerados prováveis votantes devido ao status do registro, histórico eleitoral e intenção declarada de votar nesta eleição – já que o voto não é obrigatório nos EUA. Entre os prováveis votantes, a pesquisa ouviu 798 democratas e 586 republicanos.

A pesquisa tem um intervalo de credibilidade, uma medida de precisão, de 2 pontos percentuais para todo o grupo, 3 pontos para prováveis eleitores e telespectadores do debate, 4 pontos para os democratas e 5 pontos para os republicanos.

Latinos
Outra pesquisa divulgada nesta terça mostra que entre os eleiotres latinos, Hillary leva vantagem. De acordo com enquete do Pew Research Institute, Hillary teria o apoio de 58% dos latinos registrados e habilitados a votar, contra 19% para Trump. O libertário Gary Johnson receberia 10%, e a candidata verde, Jill Stein, 6%.

O Pew Research destacou que essa diferença é menor do que a registrada nas eleições de 2012, quando Barack Obama teve 71% dos votos da comunidade latina, contra 27% para o republicano Mitt Romney.

De acordo com o Pew, os eleitores latinos da candidata democrata teriam o seguinte perfil: mulher, nascida no exterior, fala espanhol, sem ensino superior e católica.

Entre os latinos dispostos a votar em Trump, o perfil é praticamente o oposto: homem, nascido nos Estados Unidos, fala inglês, com algum nível de formação superior e protestante evangélico.

Os números do Pew também mostram que diminuiu em um ponto porcentual (de 12%, em 2015, para 11%, este ano) o número de latinos que consideram o Partido Republicano como o “mais preocupado” com essa comunidade.

Já o Partido Democrata ainda é visto pelos latinos como o “mais preocupado” com essa comunidade, mas essa percepção caiu de 59%, no ano passado, para 54%, este ano.

Ao mesmo tempo, o percentual dos que consideram que “não há diferenças” aumentou de 22% para 28%.

O Pew destacou que, nessa eleição, haverá 27,3 milhões de latinos habilitados e registrados para votar, embora as pesquisas indiquem menor interesse em ir a uma seção eleitoral, em comparação a 2012.

Do G1

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