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quarta-feira, 20 novembro 2024
                             

Todo o time foi resgatado de gruta na Tailânda

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Redação PB Vale
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Grupo preso tinha 12 garotos de 11 a 16 anos e técnico de 25 anos
Grupo preso tinha 12 garotos de 11 a 16 anos e técnico de 25 anos

Nos últimos dias, a notícia dos 12 meninos e do seu treinador de futebol que ficaram presos em uma gruta na Tailândia causou comoção mundial. A operação de resgate foi realizada durante dias, e o que poderia ter sido uma tragédia, acabou com um final feliz para familiares, amigos e comunidade internacional. A informação vem de jornais internacionais, mas ainda não confirmado oficialmente.

Nesta terça-feira (10), os últimos meninos foram resgatados, por isso, todos os membros dos ‘Javalis Selvagens’ foram retirados com vida do local. Eles estavam encurralados desde o dia 23 de junho, após terem ficado diversos dias sem comer, e cerca de 4 quilômetros da entrada da caverna, que teve a saída bloqueada pelas inundações das chuvas.

Ekapol Chanthawong, de 25 anos, é o treinador e quase um herói. Como foi noticiado pelo “The Washington Post”, órfão e já tendo estudado para ser monge budista, ele ficou muito debilitado por ter comido pouco para dar o alimento aos menores, que tinham entre 11 e 16 anos.

A operação de resgate era bastante arriscada e foi feita via mergulho com máscara. O jornal The Telegraph noticiou que pílulas contra a ansiedade foram usadas nos garotos. Vale ressaltar que um mergulhador morreu no começo das atividades de salvamento.

Durante os dias angustiantes, os parentes ficaram todos juntos em um acampamento montado na entrada da caverna. Como as crianças foram resgatadas aos poucos, diversos cuidados foram tomados pelas autoridades.

A identidade dos jovens que iam saindo, por exemplo, não foram reveladas nem mesmo para os familiares, pois o governo não queria que, enquanto alguns celebravam a alegria de ver suas crianças salvas, outros viviam a agonia de seguir minuto a minuto o restante das operações.

Além desta questão, as autoridades tailandesas também quiseram estabelecer um “cordão sanitário” para evitar o vazamento de informações que pudessem prejudicar o resgate ou atingir a sensibilidade das famílias.

Havia ainda um fator cultural. Existe um ditado tailandês que diz: “Evitarás ofender a quem te ajuda pedindo mais do que este lhe dá.” Pensando nisso, de acordo com profissionais do serviço tailandês da BBC, os pais que aguardavam o resgate dos filhos não pediam mais informações do que as que lhes eram oferecidas, conscientes dos esforços empreendidos pelas autoridades e equipes de resgate.

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